quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Homilias e parênteses

Eu disse cá em casa, na sexta ou no sábado, que tinha algumas coisas pendentes para fazer antes de poder parar de trabalhar e aguardar o nascimento da bebé com mais calma (e muito menos stress do que o que algumas turmas me fazem passar). Na realidade, eu não falei em coisas pendentes, eu simplifiquei e disse "uns pendentes". No fundo, fiz um uso incorreto da língua...

No domingo, a Vassoura e a Varinha pediram-me para as deixar participar num atelier que iria haver numa loja muito perto de nossa casa (onde já participaram em vários e variados ateliers). Para me tentar convencer, a Varinha iniciou o diálogo que agora transcrevo (tão fielmente quanto possível).

Varinha: Se nós formos, tu ficas mais sossegada e podes fazer as tuas homilias...

Eu: Eu não faço homilias, eu não sou padre!!

Varinha: ... Os teus parênteses!

Eu [percebendo, pelo contexto da conversa, a que é que ela se referia]: Acho que queres dizer: "os pendentes"!

Varinha: É isso!

🙂

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