terça-feira, 27 de outubro de 2015

Era isto (Rm 8, 18) que eu precisava ouvir!

Este ano letivo o meu horário permite-me ir à Missa à 3ª feira, antes do almoço. Já aproveitei algumas vezes e hoje, 3ª feira, tinha intenção de voltar a aproveitar. No entanto, enquanto fazia este trabalho pendente aqui, mais aquele pendente ali (tudo sem os alunos, que estavam a ter aula com outra professora), atrasei-me e percebi que já não chegaria a horas de participar plenamente na Missa. Ainda assim, decidi ir à igreja e rezar.

Bem... Deus não brinca em serviço!

Quando entrei na igreja, o senhor padre estava a meio da homilia. Enquanto avancei até a um banco e me sentei, estava a escutar o que ele dizia, mas ao mesmo tempo estava "preocupada" com não fazer barulho com o guarda-chuva, com o perturbar o menos possível as outras pessoas. Assim que a minha atenção se voltou exclusivamente para o que estava a ser dito, ouvi esta citação de S. Paulo:

"(...) os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há de revelar-se em nós." (Rm 8, 18)

Percebi que Deus me tinha levado à igreja para ouvir aquela frase. Se tivesse chegado a horas, talvez aquela frase se tivesse perdido no meio das outras. Assim, teve tal impacto que as que vieram a seguir é que ficaram perdidas (para mim)!

Pensei em mim e nos meus problemas, e pensei nos problemas das pessoas próximas e nos problemas de pessoas menos próximas mas que estão no meu coração, e pelas quais tenho rezado. E pareceram-me todos (os problemas) mais insignificantes (humanamente falando, provavelmente só os meus são realmente insignificantes, mas, perante Deus e a "glória que há de revelar-se em nós", todos são).

E percebi também que tinha de partilhar esta "descoberta" convosco!