segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Nós, Jesus,...

... vamos para a escola preparar a sala de aula. 

É a realidade com que tenho de lidar neste momento. Talvez não devesse ser, mas, se é esta a realidade, não há de ser em vão...

A última vez em que o Ministério da Educação meteu os pés pelas mãos em matéria de colocações, afetando o meu início de ano letivo (porque eles metem os pés pelas mãos todos os anos, mas vão variando as pessoas afetadas)... surgiu a oportunidade de conhecer o Rogério. Da forma como foi, a oportunidade não teria surgido sem a confusão e demora causada pela incompetência do ME. Quando se diz que Deus do mal pode tirar o bem e que não há coincidências... é verdade! :-)

Devia mudar a descrição

É isto que se pode ler na minha breve descrição, do lado direito do blogue:

"Mãe, professora, com uma excelente memória (seletiva) e um elevado, porém subtil, sentido de humor (nos dias bons!)..."


A minha memória já não é apenas seletiva, é também tudo menos excelente!

Ao falar com uma amiga comentei que nunca fomos colegas de turma no secundário. Porque, dizia eu, convicta, no 10º ano eu estava noutra escola e, no 11º, quando fui para a escola dela, não fomos colegas porque ela tinha chumbado no 10º! Tinha sido uma ex-colega dela e minha colega no 11º (aqui conhecida por Filhote Pato) a apresentar-nos. "Ficámos amigas mas colegas propriamente nunca fomos", dizia eu. A esta teoria a minha amiga respondeu: "Já não bebes mais, Mimi!" [salvaguardo que era só uma expressão!]. "Eu não chumbei.", acrescentou.

Ainda me custa a acreditar a partida que o meu cérebro me pregou, mas tenho de prescindir desta falsa memória. Não só a minha amiga SABE melhor do que eu se chumbou ou não, como @ Filhote Pato confirma a sua versão.

Não há dúvidas. Excelente memória, o tanas! (Perdoem-me a deselegância.)

Sonhos #54

Tive este sonho há algumas noites, mas acho que ele traduz alguma coisa mal resolvida, porque já o tinha tido (ou um muito, muito, parecido) há meses (talvez anos).

Antes de contar o sonho, informo, para contextualizar, que eu andei num colégio interno.

No sonho, eu e a minha irmã Matilde, que também andou no tal colégio, éramos adultas há pouco tempo. Fomos para o colégio e ficámos lá a dormir, mas não estávamos na mesma camarata. No "dia seguinte", no corredor das aulas, eu não sabia a que turma pertencia e andava à procura. Depois tenho uma aula qualquer. Sinto-me permanentemente desajustada. Vejo pouco ou nada a minha irmã.

Passam umas semanas e vamos a casa (interrupção letiva). Na altura de regressar ao colégio, a Matilde diz-me que já não vai voltar. Eu pergunto:

- Então e as tuas coisas (roupas, livros...)?

Matilde: Ah, eu trouxe tudo para casa porque já tinha decidido que não ia voltar!

Eu: Podias ter-me avisado, não achas? 

Matilde: ...

Eu: As tuas colegas de turma vão sentir a tua falta...

Matilde: Não, eu não cheguei a fazer parte de nenhuma turma!

Eu: E agora o que é que eu faço? Eu também não quero voltar ao colégio, mas não trouxe nada... Bem, como também não paguei mensalidade nenhuma, "fica ela por ela", era uma grande lata ir lá buscar as coisas!