A simpática cadeia de lojas Toys'R'us (olha eu a fazer-me às ofertas... em vão!) presenteou-nos com dois catálogos na caixa do correio. Se só ofereceram um, o outro deve ter sido posto por vizinhos (que, ou não têm crianças e consideram que o folheto não lhes serve para nada, ou têm crianças e não querem ter o catálogo lá por casa - espertos!). Não me queixo: é bom que sejam dois: um para
Feitiço, várias vezes ao dia desde que o catálogo apareceu: Posso ter isto? Compras-me isto quando eu fizer anos [nota: faz anos em janeiro!]? Podes dar-me este [...]? Oh! É tão giro! Dás-me? Este é barato, é só "dois um" [21 € - como se ele soubesse avaliar!] [...]
Eu, em resposta: Não, porque ... [razão válida].
Feitiço: És má porque não me dás [...].
Eu: Quando estiveres quase a fazer anos, ou na altura do Natal, podes dizer algumas coisas que gostarias de receber. Depois eu e o papá compramos aquilo que acharmos melhor. [Esta foi uma das muitas variantes de resposta que dei.]
Esta noite, na casa de banho, aquando de mais um ataque de pedinchice [nota para mim: confirmar grafia da palavra], respondi:
Eu: Talvez.
Feitiço, com uma pequena gargalhada: A sério? Iééé!
Feitiço: E estes, também?
Eu, sem olhar: Talvez.
Feitiço: Não podes responder, não estás a olhar!
Eu: Não preciso de ver. Eu tenho algum dinheiro, isso está à venda, por isso a resposta é talvez.
O Feitiço continuou então, já na sala, a perguntar-me se lhe dava isto e aquilo. O Rogério, desconhecendo este avanço nas negociações, disse ao Feitiço que não gostava de o ouvir a dizer que queria tanta coisa e que, não sendo altura do Natal ou dos anos dele, não valeria a pena continuar a fazer isso.
Eu: O Feitiço sabe que falta muito tempo, ele está só a preparar, a organizar as coisas para quando chegar a altura estar tudo pronto...
Feitiço: Pois é, eu estou só a preparar, a ogra... a preparar, a ogar... a ogranizar as coisas.
:-)