segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Este blogue já é um bocadinho importante! (not!)

Não, não aparece em lado nenhum, nem nada disso! É só que "finalmente" houve um(a) anónim@ a deixar um comentário num tom atacante, digno da boa (not!) blogosfera!

Então não é que depois de eu contar um sonho, num post precisamente intitulado "Sonhos #33", o primeiro comentário, anónimo, me ataca sobre a possibilidade de ter exposto a mentira da minha mãe? É o chamado comentário "Se":

"Foi só sonho, não foi? É que se é verdade ou se o sonho corresponde à verdade acho muito feio denunciar a sua mãe. Desculpe, mas acho que a mentira da sua mãe teria, nesse caso, razões que eu não conheço. Mas o escrever aqui isto, se fosse verdade, teria só, a meu ver, a presunção de dizer a verdade, mas à custa de expor a mentira da sua mãe. Não se faz a uma mãe, nem a ninguém."

Respondi ao comentário, mas não à primeira pergunta. Sugeri que explorasse mais o blogue e tirasse as suas conclusões - que, aviso já, dispenso conhecer.

Sonhos #33

Tive este sonho na noite passada:

Estava em casa dos meus pais. Não sei a propósito de quê, ficava a saber que a minha mãe tinha mentido ao longo de todos estes anos, quando dizia que tinha frequência universitária. Afinal só tinha o 9º ano, feito mais tarde (quando já era mãe). Não me irritava isso, mas a mentira, sim. Ficava mesmo magoada. E a minha mãe acrescentava: "Os meus pais também só tinham a 4ª classe...". A esta informação eu não reagia, porque nunca soube que estudos é que os meus avós maternos tinham tido!

*****
Adenda: Escrevi uma nota introdutória porque, ao que parece e apesar do título e da etiqueta "Sonhos" (que remete para posts exclusivamente sobre sonhos que tive enquanto dormia), o texto sem a referida nota pode ser interpretado como uma "lavagem de roupa suja"!

Ainda me vou rir muito sobre isto... com a minha mãe! :-)

"Quero!"

Na fase em que ia mais ao cinema (que era em solteira), acontecia-me muito estar na sala de cinema e já estar a escolher o filme que haveria de ver na vez seguinte, graças aos trailers. Ou então, não escolhia, porque a cada trailer dizia: "Quero ver este!". Quero. Assim, tal e qual.

O meu "quero", traduzido, queria dizer: "Este filme deve ser giro/divertido/bonito(etc.). Gostava de o ver, numa próxima oportunidade.". Não era uma exigência.

Quando comecei a namorar com o Rogério, fomos algumas vezes ao cinema. E eu utilizava a minha velha expressão "Quero ver este!", se o filme me interessava. Não era uma exigência, mas, aos ouvidos do Rogério (disse-me ele a certa altura) soava sempre como uma exigência. E eu - depois de ter explicado o significado real do meu "Quero!" - esforcei-me por alterar a minha forma de expressar, substituindo-a pela "tradução" (nota para os mais distraídos: ver segundo parágrafo).

Ainda bem que fiz esta alteração, porque desde que sou mãe percebi como o "Quero!" nos outros pode ser tão desagradável de ouvir...