sábado, 31 de janeiro de 2015

A Varinha adorou, madrinha!

A Varinha teve febre na tarde de ontem. Não chegou a tomar nada, nem na escola, nem em casa. A febre passou por si. Hoje tem estado bem. Até foi a uma festa de anos e tudo, e esteve sempre bem, sem queixas.

Mas voltando a ontem à tarde: quando chegou a casa, tinha uma prenda à sua espera, uma prenda que chegou via CTT e que a alegrou de imediato. Não só a Varinha ficou animada, como se pôs logo a construir cocas*. Cocas? Não sabem o que são?*

A embalagem, uma das folhas antes das dobragens, uma
folha com autocolantes, o livro de instruções
e vários "quantos queres" já prontos.
Folha com 64 autocolantes para colar nos "quantos queres?"
Depois de se formar o "quantos-queres", cola-se um autocolante na parte de dentro de cada aba. Cada autocolante corresponde a uma das cores das bolinhas. Quando uma pessoa escolhe determinada cor, deve fazer o desafio/ação que corresponde à imagem. "Faz a careta mais horrível que conseguires", "canta a tua canção preferida" são algumas das acões propostas aceitáveis. "Faz a espargata" é uma das acões impossíveis - para mim (noutros tempos, não foi)!

*É este o nome na versão portuguesa das instruções, mas toda a minha vida conheci e ensinei estas dobragens como "quantos queres?". Não sou a única, pois não?

Gostei, gostei, gostei

Encontrei este vídeo no blogue "Quadripolariedades".


Gostaram? 

Olha, André (à paisana),

o meu filho, como partilhei contigo, tem a mania que é bom, mas depois não faz muito melhor (e tem mais do dobro da idade)! (Ver imagem mais abaixo)

Para quem não é o André (tipo toda a gente que lê o Alheia, já que não creio que haja reciprocidade nas visitas), eu explico: o "Mexicano" é o filho mais velho do André (a mais nova é a "Xica") e com dois anos e pouco fez um desenho de um leão que o pai partilhou no blogue.

Quando eu estava a ver esse post, apareceu o Feitiço ao pé de mim e eu mostrei-lhe o desenho, dizendo que tinha sido um menino de dois anos a fazê-lo. Respondeu com ares de superioridade "Ele não sabe desenhar." Respondi que ele, Feitiço, tinha cinco anos, mas o Mexicano só tinha dois (mostrei-lhe com os dedos para ele ver bem a diferença) e que eu achava que o desenho estava muito giro. O Feitiço acabou por identificar o leão.

A conversa passou-se ontem. Hoje encontrei um desenho no quarto do Feitiço:


Respondendo ao meu comentário, no seu blogue, o André disse que em casa dele havia um futuro artista e que na minha havia um futuro crítico de arte. Humm... Quem sabe, faz, e quem não sabe... critica?

Perceberam tudo o que escrevi?

Gostaram?

Estive bem?

Agora ignorem tudo o que deitava abaixo o desenho e as habilidades artísticas do Feitiço. Eu sou uma mãe babada (já o tinha dito e hoje repito) e espero continuar a sê-lo por muitos anos!

Não gosto...

... mas não me arrepia, especialmente se for escrito por uma criança de oito anos que ainda está a dar os primeiros passos nas conjugações verbais e nos verbos reflexivos*:

"Olá papá, nós gostava-mos que tu arranjasses o microfone."

Microfone e mensagem estrategicamente colocados na bancada da cozinha.
Pessoalmente, não quero sei se quero que o microfone seja arranjado...

*[coisa que "gostar" não é]