sábado, 31 de outubro de 2015

Efeito persuasor ou persuasivo?

A queixa que fiz deu origem a um processo na Provedoria de Justiça. Resta esperar que a pressão que semanalmente exercem sirva para acelerar um processo que tem tido duas velocidades: "devagar" e "parado"...

* A dúvida no título é fruto da preguiça em ver qual dos termos está correto/existe!

Professora, ...

... a professora é linda!

(Palavras de uma aluna de oito anos, ontem. Investiguei o assunto junto do Rogério. Confirma-se, assim, a veracidade desta afirmação.)

Fomos à sapataria e...

... estou a pensar tirar fotografias às botas das crianças... Se não o fizer hoje, nunca mais terei hipótese de as ver com bom aspeto (eu sei o que eles fazem ao calçado "em menos de um fósforo"!)...

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Parabéns, Miguel!

Um dos irmãos da minha afilhada segunda mais velha faz hoje anos.

Quantos anos é que ele faz? Ora bem... 12, acho eu! É que eu não vos disse, mas esta afilhada e este seu irmão fazem parte desta família... Estando eu mais afastada (fisicamente) do que noutros tempos, já faço umas pequenas confusões entre as datas de nascimento dos mais novos. O Miguel ainda "escapa"... porque nasceu quando eu estava por perto! Depois do José é que a coisa é mais difícil - não, esperem, da Mónica ainda sei, por isso só depois dela é que faço uma tremenda confusão!

:-)

Reduzindo este post ao essencial:

P A R A B É N S ! ! !

As quartas-feiras, para mim, este ano...

... não são pera doce. Das 9h às 17:30h com a minha turma, nonstop (fora os abençoados tempos de intervalo). Quem não é professor (e principalmente do 1º ciclo do ensino básico) talvez não entenda a razão do desabafo. Quem é, certamente entende!

Nós, Jesus, ...

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Era isto (Rm 8, 18) que eu precisava ouvir!

Este ano letivo o meu horário permite-me ir à Missa à 3ª feira, antes do almoço. Já aproveitei algumas vezes e hoje, 3ª feira, tinha intenção de voltar a aproveitar. No entanto, enquanto fazia este trabalho pendente aqui, mais aquele pendente ali (tudo sem os alunos, que estavam a ter aula com outra professora), atrasei-me e percebi que já não chegaria a horas de participar plenamente na Missa. Ainda assim, decidi ir à igreja e rezar.

Bem... Deus não brinca em serviço!

Quando entrei na igreja, o senhor padre estava a meio da homilia. Enquanto avancei até a um banco e me sentei, estava a escutar o que ele dizia, mas ao mesmo tempo estava "preocupada" com não fazer barulho com o guarda-chuva, com o perturbar o menos possível as outras pessoas. Assim que a minha atenção se voltou exclusivamente para o que estava a ser dito, ouvi esta citação de S. Paulo:

"(...) os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há de revelar-se em nós." (Rm 8, 18)

Percebi que Deus me tinha levado à igreja para ouvir aquela frase. Se tivesse chegado a horas, talvez aquela frase se tivesse perdido no meio das outras. Assim, teve tal impacto que as que vieram a seguir é que ficaram perdidas (para mim)!

Pensei em mim e nos meus problemas, e pensei nos problemas das pessoas próximas e nos problemas de pessoas menos próximas mas que estão no meu coração, e pelas quais tenho rezado. E pareceram-me todos (os problemas) mais insignificantes (humanamente falando, provavelmente só os meus são realmente insignificantes, mas, perante Deus e a "glória que há de revelar-se em nós", todos são).

E percebi também que tinha de partilhar esta "descoberta" convosco!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

"Professora,...

... a professora já é avó?"

Foi a pergunta que uma aluna me fez hoje. E depois ainda há quem diga que nós, professores, não temos uma profissão de desgaste! Não há condições!...

;-)

Feitiço pai e patrão

Feitiço, para mim: Quando eu for pai, vou ter uma empregada... que vais ser tu!

Perante o meu olhar pouco satisfeito (ou fosse qual fosse o olhar, nem sei que expressão fiz), continuou:

Feitiço: É só ao sábado e ao domingo!

Eu: Mas se eu for a tua casa vai ser como convidada, não vai ser para trabalhar!

Feitiço, um bocado desesperado, a elevar a voz: Mas tens de ser minha empregada! Se não, eu não vou conseguir ter nenhuma empregada!

Eu: Contratas alguém. Foi o que nós fizemos - contratámos a Nina! Quando tu fores grande, talvez a Nina conheça alguém que tu possas contratar.

Feitiço: Pois é!

E assim se resolveu o problema do patronato.

domingo, 25 de outubro de 2015

Parabéns, afilhada #2!

Hoje a minha afilhada segunda mais velha faz quinze anos. 

Não a vejo desde o Natal passado... mas penso muitas vezes nela! Uma das coisas que penso é que, embora saiba quem é - e ela também saiba quem sou! -, atendendo à idade que tem... já não a conheço, não sei do que gosta e do que não gosta (tirando o que a mãe me vai dizendo, quando peço ajuda para escolher algo para oferecer). Não gosto que assim seja.

Gostei muito de saber (em tempos que já lá vão) que, no meio da sua família, ela dizia, se alguém a mim se referia: "Não é a tua Mimi, é a minha Mimi!". 

Sim, querida afilhada, serei sempre, também, a tua Mimi!

P A R A B É N S ! ! !

Numa corrida,

... o Feitiço tenta ser o primeiro a chegar à neta.

:-)

Digam lá...

... aproveitaram bem a hora extra?

Eu aproveitei, mas não direi como (e não é para adivinharem).

sábado, 24 de outubro de 2015

"Desabafos de uma professora"

Poderia ser uma nova categoria/rubrica/etiqueta aqui no blogue. Mas como seria uma exposição* bastante maior do que a que está associada à etiqueta "Lá na escola", não me parece que avance com a ideia.

*Não no sentido de revelar mais a minha identidade, mas sim no sentido de expor o desespero e outras emoções que tantas vezes sinto e que são demasiado íntimas para ter coragem de publicar.

Sinto-me abandonada...

... blogosfericamente falando. Não é caso grave, portanto! :-)

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Só mais 19 mensagens...

...e ultrapassamos as publicadas em 2013 (já ultrapassámos há muito o número de mensagens de 2014)!

...

Escrevi a primeira frase e pensei: "Por que razão escrevi no plural, se sou a única pessoa que aqui publica?". Ia emendar, mas depois decidi deixar ficar assim. Eu publico (e leio), vocês leem... é um trabalho de equipa! :-)

Às vezes não há paciência!

Aluno(a) 1: Professora, ... [expõe uma dúvida legítima, que pode ser apenas sobre o significado de uma palavra]?

Eu: [respondo à questão em voz alta, para todos ouvirem]

Aluno(a) 2: Professora, ... [expõe uma dúvida que seria legítima se não fosse a repetição exata da dúvida exposta pelo(a) colega]?

Eu: O(A) [nome] perguntou isso e eu acabei de responder. Não ouviste?

Aluno(a) 2, descontraidamente, como se não fosse nada com ele(a): Não.

Provavelmente o problema está em mim...

Estou cá mais do que pensam

... só que apenas mentalmente. 

Pois, eu sei, a minha presença mental não vos entretém, nem faz rir ou pensar. Sorry! Para compensar, têm mais tempo para dedicar a outras leituras ou a outras atividades! :-)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O pior terço

Desde que li, no blogue "Família em Movimento", qualquer coisa como "O pior terço é o terço não rezado" (citação de alguém que não recordo), tenho rezado o terço um bocadinho mais animada. É que tantas e tantas vezes estou a rezar apenas semi-acordada, que é bom saber que, se não rezasse por causa do sono (que muitas vezes se vai misteriosamente embora quando o terço acaba), a opção seria pior!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sou queixinhas!

Acabei de apresentar queixa ao Provedor de Justiça sobre as consequências da bomba (afinal, mesmo depois de me darem razão, ainda não puseram em prática o que dizia a conclusão do recurso hierárquico, daí a queixa agora). 

O que lamento? Não me ter lembrado disto antes!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Estrambólica

Vassoura: [Qualquer coisa de que não me lembro] é mesmo estrambólica!

(Eu dou uma gargalhada)

Vassoura: E eu nem sei o que é que estrambólica quer dizer!

:-)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Estou K.O.!

Vou desligar este bicho (leia-se: computador) e vou dormir. (O que eu dormitei enquanto rezava o terço com o Rogério não conta.)

Rezar a rimar

Varinha: Obrigada pelo dia que nos deste... 
              Ajuda-me amanhã a ter um bom teste!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Hoje tive dos melhores almoços dos últimos tempos

Não teve a ver com o sítio, nem com a comida (comemos em minha casa), teve a ver com a companhia.

Almocei com a minha melhor amiga. Foi tão bom! Obrigada (mais uma vez)!

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sonhos #55 (categoria pesadelo)

Ao ser chamada para ver um [nos sonhos pode haver elementos esquisitos ou imaginários, já se sabe, e é um desses que vem a seguir] "tellorium binório" que passava a voar, a Vassoura vai a correr. Ao chegar à varanda, vai com tanto balanço que passa por cima da coisa cujo nome não me lembro, e cai numa espécie de toldo. "Ufa!", penso eu. Põe-se em pé para subir novamente para a varanda, mas desequilibra-se e cai do toldo para o chão. De onde estou não tenho visibilidade. Grito para o Rogério: "A Vassoura caiu da varanda!" e corro pelo outro lado, para onde há escadas, mas, ao chegar lá, vejo toldos. Qual personagem de ação, salto para o primeiro toldo, depois salto para outro mais baixo e desse salto para o chão. A Vassoura parece estar enterrada, pois só se veem os pés e as pernas até aos joelhos. Começo a tirar a terra à volta, que afinal não é assim tanta, e rapidamente surge a cara da Vassoura, que abre um olho. Sinto alívio por ela abrir um olho, alívio que dura um milésimo de segundo, pois ela tenta levantar-se. Ponho uma mão para impedir o movimento e digo-lhe para ficar quieta e imediatamente a seguir, acordo. 

Sensação de alívio por ter sido só um sonho, sensação angustiante por a imagem da Vassoura caída não me sair da cabeça (ou melhor, sair até sai, mas persiste em voltar).

sábado, 10 de outubro de 2015

Saudosismo... (do Feitiço)

Nem interessa o assunto, o que quero partilhar é que, há bocado, querendo convencer-me a fazer uma coisa (perfeitamente trivial), o Feitiço usou este argumento:

- É para ser como nos velhos tempos!

:-)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Esqueci-me de vos contar

... que o papel esquisso (com 2 s, mas há blocos que têm a palavra com ç) desejado pelas professoras era simplesmente papel vegetal. 

Uau! Era difícil escrever vegetal...

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Nomes comuns / nomes próprios

(Na sala de aula)

Aproveitei alguns nomes de pessoas conhecidos e que são também nomes de entidades comuns conhecidas das crianças para exemplificar a regra de que todos os nomes próprios começam por letra maiúscula.

rosa versus Rosa
pereira versus Pereira
carvalho versus Carvalho
videira versus Videira
oliveira versus Oliveira

Ia perguntando o que era cada uma das entidades com letra minúscula. Sabiam tudo (os que sabiam, há sempre umas crianças que não se manifestam e nos deixam na dúvida)!

Quando chegámos à oliveira, houve um pouco mais de variedade...

Eu: O que é uma oliveira?
"Todos": É uma árvore.
Eu: Que dá o quê?
Uma aluna: Olívias!
Outra aluna, ao mesmo tempo do que a primeira: Oliv... Não, não, azeitonas!
Eu: É isso, azeitonas!
Um aluno: Ó professora, as azeitonas dão azeite?
Eu: Sim.
O aluno: Eu pensava que era ao contrário! [que do azeite vinham as azeitonas]

- Ó professora, ...

... eu percebo que as pessoas que trabalham recebem o dinheiro, mas onde é que [os patrões] vão buscar o dinheiro?

Resposta convicta de outra criança de 8 anos:

- À Casa da Moeda!

"- Ó professora,

... por que é que as coisas não são todas grátis?"

(criança de 8 anos)

Curtas

- Ao fim de 20 dias de aulas, as coisas malvadas começadas por "S" estão em dia.

- A situação pós recurso hierárquico continua pendente.

- Os meus alunos continuam engraçados e cansativos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

"Vade ...

... retro!"

E foi-se.

Pensamentos diabólicos

[Escrevo-os para os espantar.]

Até me assustei com o que me veio à cabeça, assim de repente: se me atirasse da janela, certamente se acabariam os meus problemas...

Problemas? Mas que problemas tens tu, Mimi, que justifiquem tal ato de loucura? Ninguém diria que tens problemas (de tal gravidade)!

Reconheço que não tenho. E, no entanto, isso não tem importância. A ideia continua (apesar de a estar a escrever para a espantar, ainda não consegui) a parecer-me razoavelmente atraente.

O que é que me está a impedir? 

- A Vassoura, a Varinha e o Feitiço. 

- De certeza que ia doer.

- A misericórdia de Deus. Garantidamente. Se calhar preciso de passar por isto para, quem sabe, compreender melhor quem passa pelo mesmo... e talvez, um dia, poder ajudar alguém.

**********

Ou então estes pensamentos são apenas a evidência que confirma o que pensava para mim mesma esta manhã: há alguns dias do mês em que devia simplesmente poder hibernar...