quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Estava a esquecer-me...

... de vos desejar um excelente 2015. Que comece - e se mantenha - melhor do que este termina (para mim e por minha única e exclusiva responsabilidade).

Sinto-me PESADA...

... e não é por causa do que comi.

É mais por causa do peso na consciência.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feitiço: Mamã, brincas comigo?

Não se pode resistir a um pedido destes, pois não?

Pode é demorar-se a ir brincar...

Mas agora VOU.

Parabéns, Deedee (numa versão estrangeira)!

Hoje fazes anos. Quantos? Menos uns tantos do que eu, mas quantos? 38? Talvez... A ver se te ligo a dar os parabéns!

Mais 12 visualizações

e o número será 44444. Gosto de números especiais (com algarismos repetidos, capicuas, "redondos", etc.)

A asneira do dia #3

Espremer um "altinho" na cara que não era uma borbulha nem um ponto negro (espremer estes dois também não seria boa ideia, eu sei).

Consequências:
Ficar a jorrar sangue em quantidade generosa. E ouvir o Feitiço:

- Mamã, estás a morrer?

**************
Informação adicional: após alguns (longos) minutos, o sangue deixou de sair. A cara arde-me no sítio em questão. Nada do outro mundo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Estive no facebook...

... e fiquei enjoada. A sério. Um dia destes deixo de lá ir - de vez.

Pensando melhor...

... gostaria de estar a zero, sim, mas teria de ser num sítio sem acesso a computadores. Para realmente valer a pena...

Estamos com lotação filial a 1/3...

... e sabe-me bem (melhor, só se estivesse a zero - coisa que nunca estamos, e acho que nos faz falta, a mim e ao Rogério).

Menos barulho, menos discussões,... Gosto!

Claro que só gosto porque sei que os 2/3 que não estão em casa estão muito bem. Nem liguei a saber delas - se acontecesse alguma coisa, a minha mãe ou a minha irmã que estão com a Vassoura e a Varinha saberiam como nos informar.

Elas estão ótimas e ele, apesar das saudades das manas, também.

Às vezes, pelo que leio noutros blogues ou noutros sítios, fico com a impressão que devo ser a única mãe que gosta de estar sem os filhos durante algum tempo (infelizmente para mim, nunca dura muito tempo). De vez em quando, lá encontro algum texto em que a mãe assume que gosta de sentir saudades dos filhos, que gosta de estar afastada deles durante alguns dias, e sinto-me menos E.T.

E vocês, como se posicionam nesta matéria?

domingo, 28 de dezembro de 2014

Não percebes nada de línguas, Varinha!

Feitiço: [...] espraguete.
Varinha: Não é espraguete que se diz, é esparguete.
Feitiço: Eu estou a falar em inglês-francês.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Sagrada(s) Família(s)

Amanhã é o dia da Sagrada Família. No nosso Canto de Oração não houve muita alteração durante o Advento, mas houve a multiplicação das Sagradas Famílias. Além da que foi feita em JumpingClay, e que faz parte do Canto de Oração desde o início, há uma que a Varinha pintou e colou em cartão (na escola), e outra que é apenas um desenho que o Feitiço pintou (ao fundo, do lado direito). Espero sinceramente que saibamos viver de forma mais dinâmica os vários tempos litúrgicos que existem ao longo do ano.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mudar de vida

Ando a pensar numa mudança radical - quer dizer, não tão radical quanto isso -, a nível profissional. A mudança depende de mim, mas não depende só de mim, por isso, mesmo que eu me decida por ela, posso não mudar. Perceberam? Não? Olhem, paciência!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Mi blog es tu blog #3

Eu não fazia ideia, mas ao que parece existem escolas "especializadas" em fornecerem sujeitos para estudos, quer dizer, escolas que se inscrevem e estão constantemente a receber investigadores e são remuneradas por isso.

Surgiu essa ideia a propósito da escola que a C. frequenta, por estar a passar por uma fase difícil. A mãe comentou com a sua mãe que lhe parecia que isso seria transformar as crianças em ratinhos de laboratório. Enquanto a conversa decorria, a C. brincava por perto, aparentemente alheia ao que era dito.

Nesse dia ou noutro não muito distante, o pai chamou a C., aliciando-a com a promessa de fazer uma magia. A C. apareceu e fez uma pergunta.

C.: Pai, vais-me transformar num rato?

Mi blog es tu blog #2

A C.* não gosta de cabelos à solta (o Feitiço é igual).

Havia um cabelo no chão da banheira e a C. ficou a gritar (ou a fazer um drama) por causa disso, apesar de estar na outra ponta da banheira.

Pai: C., o cabelo nem sequer está ao pé de ti.
C.: Pai, estas são as minhas prioridades!

*3 anos

Mi blog es tu blog

Ontem passámos a tarde (prolongada até depois das 22 horas) em casa dos pardinhos [Feitiço dixit] da Varinha. Falei deles aqui e prometi falar mais, especialmente da madrinha... e nada (hoje também não será propriamente isso que vou fazer).

Os meus compadres têm três filhos (o A., que é meu afilhado e tem 13 anos, a M., que tem 11 anos e a C., que tem 3 anos). Escusado será dizer que falámos de muitas coisas, entre elas, as gracinhas da C. (basta analisar este blogue para perceber que há uma idade mais propícia às saídas engraçadas). Dizia a mãe que vai ser muito giro para a Vassoura, a Varinha e o Feitiço lerem no blogue as referências às suas gracinhas e que os dela não terão acesso às suas (porque, como todos os pais que já o são há algum tempo sabem, não, nós não nos vamos conseguir lembrar de tudo o que eles disseram e fizeram e de como foram engraçados / espertos / etc.). Então eu ofereci-me para registar o que eles contaram. Se me forem contando mais, mais escreverei. A esta "rubrica" resolvi dar o nome "Mi blog es tu blog". Sem cerimónias.

Há algumas semanas, a mãe esteve uns dias fora do país, em trabalho. Num dos dias, a sala estava muito desarrumada e o pai mandou os três filhos arrumá-la. [Peço desculpa por todos os pontos que acrescentar ou retirar ao conto - não são intencionais!]

Pai: Não é por a mãe não estar cá que isto pode ficar desarrumado!
C.: Pai, agora és tu que mandas?

sábado, 20 de dezembro de 2014

O sentido do Natal... perdido

Num dos últimos dias de aulas, à medida que se despachavam de outras atividades, os meus alunos iam buscar uma folha para fazerem um desenho alusivo ao Natal.

Quando já vários alunos tinham os desenhos a meio, uma aluna, que ainda ia começar o seu, perguntou-me:

- Posso desenhar um Presépio?

Respondi que sim, claro, sendo o desenho sobre o Natal, não havia desenho mais apropriado! Ela sorriu-me, descansada, e fez uma linda Sagrada Família.

Suponho que a dúvida lhe surgiu porque nos desenhos dos colegas só via árvores de Natal, Pais Natais e prendas...

O espanholês é uma língua traiçoeira

Do espanhol para o português:

la  noche - a  noite

el  ocho - o  oito

el  coche - o ...  carro

Um 2 em 1

Eu: Para que é que tens isso na mão, Feitiço?
Feitiço: Para matar os "maus".
Eu: Quais "maus"? Aqui não há "maus".
Feitiço: É para matar os "maus" da televisão. É um raio-X.
Eu: Um raio laser?
Feitiço: Sim, um raio laser-X.

Reaberto

É só para avisar.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Encerrado temporariamente

Estimado utente,

Este espaço encontra-se temporariamente encerrado, para manutenção profissional (da profissão da autora - professora em final de período letivo -, não do blogue, que se quer amador por muitos anos).

Este post não permite comentários, mas todas as vossas orações silenciosas (ou pensamentos positivos) serão bem-vindos (de certeza que receberei os frutos deles).

Obrigada.

Uma questão de medida

Feitiço: Esta [referindo-se a uma dinossaura que desenhou] é gigante porque pesa 41 metros!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vida saudável

Não saberia escrever um post sobre vida saudável ao nível deste, que partilho. Para quem não conhece, o blogue "E os filhos dos outros" é escrito por um médico, pai de dois filhos pequenos. De vez em quando vou lá espreitar e costumo gostar do que leio!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Obras em JumpingClay

Ontem modelámos em JumpingClay. Eu precisava de fazer uma coisa (um "suporte" para velas) para apresentar como modelo aos meus alunos e os meus filhos fizeram obras a seu gosto. A Vassoura fez algumas coisas de uma das caixas que recebeu nos anos (de 2013, acho eu) e a Varinha fez criações à sua maneira. Mas o que vos vou mostrar foi o Feitiço que fez.

É óbvio que isto é uma pizza.

Isto é uma pessoa. As manas V&V dizem que
parece um detetive, por causa do casaco.

A mim parece-me um camelo, não sei porquê.
No entanto, pensei que fosse um dinossauro.
Afinal, diz o Feitiço que é um dragão...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ontem

Por causa de hoje, fomos ontem almoçar fora ("não se festeja" antes um aniversário, mas paciência!).

Fomos ao nosso restaurante de eleição: o MacDonald's. Just kidding. Fomos a um sítio ligeiramente diferente - fomos ao Terra.

Como ficava perto, depois do almoço fomos ao Museu Nacional de História Natural e Ciência. Pagámos 12,50 € por um bilhete de família (2 adultos e 2 crianças - o Feitiço, com menos de 6 anos, ainda tem entrada grátis).

Levei a máquina fotográfica. Quantas fotografias tirei? Zero. Sou cá uma repórter...

Bem, para compensar (faz de conta, sim?), aqui fica a digitalização do bilhete! :-P


Valeu a pena? "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena".

Valeu, sim, embora tenha tido pena de ver que havia degradação em várias partes do museu. Também tive pena que não tivessem datado a exposição "Tudo sobre dinossauros" (se dataram, eu não descobri a data), porque, não sendo eu uma especialista - que não sou e nunca serei -, detetei um erro (não me estou a referir a gralhas no português, estou a referir-me a uma falha no conteúdo, mesmo). Dizia lá, acerca das dimensões dos dinossauros, que o T-Rex era o maior dinossauro carnívoro... mas já há alguns anos que se sabe não ser assim. Quem nunca ouviu falar do Giganotossauro*, que levante a mão!

*"e tem filhos interessados por dinossauros, que constantemente pedem para lhes lerem partes de livros sobre estes antigos habitantes da Terra", faltava acrescentar.

52, 49, 9

Lembram-se deste post, de há um ano? Certamente que não. Não sejam preguiçosos e vão lá ver.

Já foram? Muito bem. Aos aniversários referidos somem um. Pronto. Já descobriram a razão do título deste post.

<3

[Eu sei que isto não é o Facebook, e que < 3 sem espaço no meio não resulta num coração, mas vamos fazer de conta que sim, OK?]

Dói-me o cabelo

Sim, leram bem, é o cabelo que me dói.

Tempos de espera

Há uns dias, a Teresa Power contou como ela e o Niall se conheceram, através do programa de intercâmbio Erasmus. Contou também como foi namorar à distância:

"Quem não viveu no século passado,  não sabe o que são cabines telefónicas, esses paralelepípedos com um telefone fixo e uma ranhura onde vão caindo moedas atrás de moedas... Quem não viveu no século passado não sabe o que são cartas que se enviam pelo correio, diariamente, com um selo e muitas folhas lá dentro... Os dias contavam-se de telefonema a telefonema, da chegada do correio à chegada do correio; e nada mais parecia importar!"

Eu vivi no século passado. 

Sei o que são cabines telefónicas, que utilizei algumas vezes, para falar com alguém (amigas, familiares), se estava fora de casa e precisava de o fazer naquela altura. 

Também sei o que são cartas com um selo e muitas folhas lá dentro, que troquei com as minhas amigas durante as férias de verão (grande parte das cartas era a falar das notas, vejam bem o desperdício de linhas!). As semanas de férias passavam-se, eu ansiava por cartas das minhas amigas e era uma alegria quando chegavam e era uma alegria quando lhes respondia.

No entanto, só conheci o Rogério neste século, mais precisamente em 2004. O nosso primeiro contacto foi através da Internet. Não somos caso único, sei disso, mas quem me conhece fica geralmente surpreendid@ ao saber que foi assim que conheci o meu marido.

Dizia eu que só conheci o Rogério neste século, mas quer isso dizer que não enviámos cartas pelo correio um ao outro? Não, senhores, não quer. Antes de nos encontrarmos pessoalmente (e não chegou a uma semana entre o primeiro contacto e o primeiro encontro), já alguns cêntimos tinham entrado nos CTT por nossa conta.

De qualquer maneira, acho que a sensação de espera entre um mail e outro, ou entre um sms e outro, devia ser igual à de "antigamente", uma vez que cada minuto de espera corresponderia talvez a um dia.

Esqueçam o parágrafo anterior. Podia simplesmente apagá-lo, mas prefiro não o fazer, para que vejam aquilo que  realmente me passou pela cabeça. É óbvio - depois de pensar melhor no assunto! - que uma espera não se compara à outra!

domingo, 30 de novembro de 2014

Começou o Advento

... já decorámos a casa
... começámos a novena da Imaculada Conceição, como sugerida pela Teresa Power.
...

Se festejam esta época, como vão os vossos preparativos?

Uma questão de espaço

A Varinha estava a ajudar o Feitiço a vestir as calças. Na altura de apertar o botão, estava a ter dificuldade:

Varinha: Encolhe a barriga! Põe a barriga para dentro! Encolhe!
Feitiço: Mas se encolher não dá para ter um bebé...

Vassoura dixit

A Vassoura já fala com tanta propriedade, que é delicioso quando inventa uma palavra! A última foi: "descuidoso"

Os dinossauros não estão extintos... cá em casa!

Podem confirmar:





sábado, 29 de novembro de 2014

Sobre educação toda a gente escreve... e eu também!

Apesar de pertencer a uma pessoa criativa, que tem ideias para posts enquanto faz as atividades mais corriqueiras do dia a dia (e que depois as esquece, ou não tem tempo para desenvolver as ditas ideias num post), este blogue alimenta-se, por vezes, do que encontra e lê noutros blogues.

Há alguns dias houve uma polémica no Pais de Quatro sobre beijar ou não as crianças na boca (num toca-e-foge - embora houvesse, nos comentários, quem referisse beijos diferentes destes). Não fiz lá nenhum comentário, que é o meu procedimento habitual quando a polémica é muita ("Retiro-me, que sou prudente.", para citar uma fala do pai da "Trigueira" no livro "As Pupilas do Senhor Reitor", que a minha professora de teatro encenou há muitos, muitos anos.).

Esse assunto deu origem a três posts e num deles (ou no primeiro post após esse assunto, já não me lembro) o João Miguel Tavares chamou a atenção para o facto de estarem no top dos posts mais comentados de sempre, no PdQ (o top inclui 5 posts).

Há dois dias o JMT publicou um "apelo aos professores por parte de um pai desesperado e farto de trabalhos manuais" e em menos de um fósforo esse post passou para o primeiro lugar do referido top dos mais comentados.

É fácil perceber porquê: é que sobre educação e ensino toda a gente tem algo a dizer, porque toda a gente é especialista.

A diferença é que desta vez eu também deixei alguns comentários... Não consegui resistir, aliás nem tentei resistir!

Não vou aqui dissertar sobre trabalhos de casa. [Escrevo que não vou, mas no fim do post logo se vê se dissertei ou não.]

Existem professores do 1º Ciclo que exageram nos trabalhos de casa que marcam, e esses que exageram, normalmente são os que os marcam de um dia para o outro. Acho também que há professores dos outros níveis de ensino que marcam trabalhos como se a sua disciplina fosse a única que os alunos tivessem. Não concordo com nenhuma destas posturas.

Há professores que nunca marcam trabalhos para casa. Nunca, mesmo. Não tenho nada contra esta forma de estar. Nada, mesmo. A razão é simples: a escola é o trabalho dos alunos, onde passam muitas horas por dia. Fora da escola, têm o direito de descansar, brincar, pensar noutras coisas.

[Quem me dera a mim, enquanto professora, poder dar-me ao luxo de não pensar no trabalho quando estou fora dele. Até quando estava para dar à luz - bem, não nesse preciso momento, mas quando estava em casa, a dias dele chegar -, dava por mim a pensar naquele aluno e naquela situação e..., e...]

Eu estou mais perto da segunda postura que referi do que da primeira. Não sou dos que nunca mandam trabalhos, mas mando poucas vezes. Em alguns anos, elaborei uma lista de atividades genéricas que podiam fazer em casa, como sugestões. Incentivei que trabalhassem em casa, valorizei quando o fizeram, mas não obriguei.

O que já experimentei, com a ausência de trabalhos de casa regulares, é a reação de alegria dos meus alunos (nem todos, vá) quando esporadicamente mando alguma coisa para fazer.

Os grandes defensores dos trabalhos de casa, em conversas e nos comentários ao post que referi, dizem que os TPC servem para estabelecer pontes entre a casa e a escola, que servem para treinar competências, para os alunos perceberem as suas dificuldades e as transmitirem aos professores, para os pais perceberem o que os filhos vão aprendendo (ou não!), e, sobretudo, para que os alunos se tornem responsáveis.

Concordo que fazer alguns exercícios em casa semelhantes aos que se fizeram nas aulas pode ajudar a interiorizar mecanismos. Bastarão dois ou três, não serão precisas páginas inteiras de exercícios!

Agora, dizer que é assim que o professor sabe se os alunos aprenderam ou não a matéria... é tanga (perdoai o vocábulo deselegante, sim?)! Então o que fazem na sala de aula não dá nenhuma pista? E como é que o professor sabe se a criança fez sozinha ou com ajuda (e que tipo de ajuda: uma orientação, ou um "escreve isto e aquilo, esta letra e aquela, este número e aquele")? Não sabe, especialmente se o trabalho estiver sem erros).

Quanto a tornarem os alunos responsáveis, em alguns casos acredito que ajude, mas não é "trigo limpo, farinha Amparo". Dar aos alunos um recado para darem aos pais também ajuda a desenvolver a responsabilidade. E consome muito menos tempo.

E acho que dissertei, mas não escrevi nem metade do que poderia escrever. O tema não se esgota assim tão depressa...

domingo, 23 de novembro de 2014

Mastermind ou Código Secreto

Lembro-me de haver em casa dos meus pais dois jogos de Mastermind, um grande e um pequeno. Lembro-me de jogar neles e de gostar de o fazer. Não foi por isso difícil decidir comprar um jogo com o nome "Código Secreto" que mais não é que um Mastermind com outro nome.

Há alguns dias os meus filhos descobriram o "Código Secreto" e quiseram jogar.

A Vassoura aprendeu a jogar da forma normal, embora sem "repetidas".

A Varinha aprendeu a jogar da forma mais fácil, isto é, colocando-se a pontuação na posição correspondente (por exemplo, se a segunda peça a contar da esquerda tem a cor certa, no sítio certo, coloca-se um pino que significa "cor certa, no sítio certo" no segundo espaço a contar da esquerda).

O Feitiço é muito mais eficiente. Depois de eu colocar quatro peças no "código secreto", pede-me para as ver, "para adivinhar mais depressa". :-))

O código secreto que temos é igual a este.
O nosso não está à venda. Este está, no OLX. Se estiverem interessados...

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

De bestial a besta

É assim que eu sinto (vale o que vale!) que uns encarregados de educação me avaliam.

Se detetam um problema (ou algo que na perspetiva deles é um problema) e esse problema é resolvido, porque é que continuam a falar dele, semanas depois?

Estou irritada, irritadiça e outras palavras da família de "irritação".

E amanhã a Vassoura faz anos. Não quero estar assim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A minha profissão é das melhores do mundo #3

Digam-me se não tenho razão:

"É um marcador de livros."

"A profe[s]sora é linda. Assinado: Francisca
Profe[s]sora
Eu e a profe[s]sora"

Uma boa notícia

No primeiro post que escrevi em setembro, a prestar contas sobre a minha ausência blogosférica (is there such a word?), uma das razões foi "andámos a limpar uma casa para pôr à venda. Espero ter boas notícias para breve!"

Em pouco tempo surgiram interessados em alugar, depois alguns interessados em comprar, mas que faziam ofertas muito baixas (o valor que pedíamos já era muito abaixo do que foi pago em 2002) e depois surgiu um casal muito simpático que soube dar valor aos pontos fortes da casa! Sabem aquela postura de só apontar os defeitos para ver se o valor desce? Não foram assim. Nós de facto baixámos o valor, mas antes de eles porem qualquer defeito, pois foi através da mediadora imobilária (aliás, já estávamos mentalizados que iríamos ter de baixar, atendendo às circunstâncias sócio-económicas atuais).

Como dizia, o tal casal não foi assim: o que estava mal, estava mal, mas, nas palavras deles, "pior não há de ficar, é normal que uma casa se vá degradando com o tempo" e o que estava bem, ou os pontos fortes da casa (localização, quintal com anexo) foram honestamente verbalizados. Eu e o Rogério gostámos mesmo deles (acho que eles também simpatizaram connosco) e ficámos animados com a perspetiva de serem eles a comprar a casa (e animados também por não ficarmos com a casa por vender durante muito tempo, claro!).

 Há dois meses fizemos o contrato de promessa de compra e venda.

Hoje foi a escritura!

Próximo passo (com calma): tentar encontrar uma casa maior para nós...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Por esta resposta eu não esperava... mas gostei!

Parte de um diálogo entre mim e o Feitiço, esta noite.

Eu: És lindo. Eu amo-te.
Feitiço: Eu amo Jesus.
Eu: Que bom! Eu também amo Jesus!

E acreditem que me senti amada e nada negligenciada naquele "Eu amo Jesus" do Feitiço.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sonhos #31

Antes de casar eu morava sozinha, numa "alegre casinha, tão modesta como eu." Era "bom morar num rés do primeiro andar a contar vindo" da terra! [isto é, uma cave!]

Serviu este início quase musical para dizer que essa casa está vazia, à espera de ser vendida (temos compradores, mas as burocracias têm destas demoras).

Qual não foi o meu espanto, no sonho, ao chegar a minha casa e encontrá-la mobilada com os móveis de um dos meus irmãos. O rapaz, que é um ano e pouco mais velho do que eu, tinha tido que sair da casa dele e tinha simplesmente ocupado a minha casa, sem ai nem ui (não sei como conseguiu a chave!). Ainda por cima, eu tinha a escritura marcada para dali a uns dias.

Como se resolveu a situação, não sei, que o sonho acabou ali, no encontro e primeiras palavras de surpresa.

domingo, 16 de novembro de 2014

Sonhos #30

No outro dia (de noite!) sonhei que chegava à "minha" sala de aula e ela estava de pantanas. Além disso, faltava-me uma estante branca que os meus pais me deram (aquilo que já não serve a uns, serve a outros, especialmente quando os outros são professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e têm muita coisa para ocupar espaço)!

Se calhar este sonho surgiu porque eu luto constantemente por uma sala organizada e arrumada, mas ela nunca está como eu gostaria! Sou uma perfecionista com dificuldade em aceitar as suas limitações.

sábado, 15 de novembro de 2014

Nem sempre as mães identificam os choros/vozes dos filhos!...

... ou pelo menos esta mãe que vos escreve sem sempre identifica! Este caricato mini-diálogo passou-se há algumas noites, entre mim e o Rogério, quando as crianças estavam nos quartos, já em silêncio (e muito provavelmente a dormir):

[choro/gemido/whatever!]
Eu: Era o Feitiço a chamar?
Rogério: Não, era uma ovelha* aqui no computador!

Ri-me da confusão que fiz, mas fiquei também a pensar que ando a perder capacidades!

*O Rogério não joga Farmville, mas joga outro jogo onde há ovelhas (e mil outras coisas!) e o som veio de lá.

Hora de rezar

Há dias (no fim de semana passado, acho), de manhã, a Varinha virou-se para mim e disse:

- Mamã, não rezámos!
Eu: Eu e o papá rezámos.
Varinha: Mas devíamos rezar todos juntos...

É que em família, até ao dia de hoje, só rezamos nas tardes de fim de semana e nas noites todas. Falta-nos obviamente a oração da manhã - e a Varinha deu por isso!

domingo, 9 de novembro de 2014

Um convidado especial... todos os dias!

É engraçado como uma ideia que ouvimos nos pode passar ao lado, até determinado momento em que faz todo o sentido.

Aconteceu-me hoje. Num comentário ao post "Uma família de Caná... Nós?!? #2", a Carla escreveu:

"ser família de Caná é ter como convidado diário Jesus. Jesus na refeição, Jesus nos momentos de alegria, nas palavras mais azedas com as crianças e marido, etc.. Jesus foi convidado por uma família em Caná e hoje nós também o convidamos para nossa casa. Como todos os convidados, há momentos em que conversamos mais e outros menos, mas todos os dias o fazemos."

 Vou tentar recordar que tenho este Convidado ali, quando falo, quando ajo...

sábado, 8 de novembro de 2014

Tempo

E na sequência da parte final do post anterior, aqui me confesso: estou tipo barata tonta a percorrer blogues a ver se encontro novos posts, para não me dedicar a trabalho que está pendente.

Mas entretanto reparei que o Rogério colocou o missal a jeito, no Canto de Oração, pelo que em breve ocuparei o meu tempo de outra maneira (melhor, acho eu)!

:-)

"... quando não tiver muito trabalho..."

Disse-me um aluno esta semana:

Aluno: A professora pode fazer [já não sei o quê, relacionado com a escola e a turma, mas secundário] quando não tiver muito trabalho para fazer!

Desfiz-lhe a ilusão.

Eu: Mas eu tenho sempre muito trabalho para fazer!
Ele: Ah, tem?
Eu: Sim, sempre!

E é a mais pura das verdades. Dizer que utilizo sempre o meu tempo da melhor forma é que não posso dizer!

"Não é engraçado...?"

Encontrei este post num blogue que visito de vez em quando. Não é da autoria da blogger, é de um padre que ela conhece, e foi escrito em maio de 2000*. Mas leiam e digam-me se não é (tantas vezes) atual...

http://littlepregnancy.blogspot.pt/2014/09/escrito-ha-14-anos-mas-tao-atual.html

*Ele deve ter referido escudos, pois duvido que usasse a moeda futura (o euro começou a ser a moeda principal em março de 2002, embora já circulasse um tempo antes) para passar a mensagem.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Uma Família de Caná - palavra de Gato

A propósito dos posts (primeiro e segundo) sobre sermos ou não uma Família de Caná, o Rogério deu o seu parecer, enriquecendo este blogue com um comentário (é a segunda vez, talvez terceira, que o faz, por isso há que dar o devido valor!):

Querida Mimi,
Eu até achei bem, e simpático, que a Teresa tenha posto lá o link para o teu blog. Acho que nós temos feito um esforço para pôr em prática o que aprendemos com as Famílias de Caná. É certo que ainda nos falta muito, mas parece-me que o título do post é um pouco injusto para a Teresa.
Beijinhos,
Gato Rogério

Há pouco disse-me também que o meu post número dois não estava totalmente correto. Aí apanhou-me de surpresa: eu escrevi tentando ser o mais verdadeira possível - onde fora que me enganara?

Pois não era que ele tinha razão? No único ponto onde eu disse que já cumpríamos (o 3), o Rogério lembrou que nós, em família, continuamos a rezar num dos quartos das crianças (quase sempre o delas) durante a semana, à noite. E realmente o ponto três diz que as Famílias de Caná têm um Canto de Oração e é nele que rezam todos os dias.

Todos juntos, só ao fim de semana rezamos junto ao Canto de Oração. O Rogério e eu é que rezamos o terço (quando rezamos, que tem sido quase todos os dias) sempre lá.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sim, sou uma mãe babada...

... e gosto de o ser! Por esta razão é que de vez em quando publico algumas das obras artísticas dos meus filhos. Hoje são desenhos, um de cada.

Desenhado a lápis pelo Feitiço, passado a caneta e pintado pela Varinha.

Obra da Varinha. Lindo!

Obra da Vassoura (não é das suas melhores).

Uma família de Caná?... Nós?!? #2

Eis a continuação deste post, ou, por outras palavras, a reflexão nele "prometida".

Para começar, há que contextualizar. Retirei o texto que se segue do post "Família de Caná", do blogue amigo e de referência (para mim e para muita gente): "Uma Família Católica".

"FAMÍLIA DE CANÁ 


As Bodas de Caná

“Ao terceiro dia, celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a Mãe de Jesus estava lá. Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda” (Jo 2, 1-2)
Não sabemos os nomes dos noivos que celebraram esta boda inesquecível em Caná da Galileia, mas sabemos que eram amigos de Jesus e de Maria. Talvez tivessem brincado com Jesus quando eram crianças ou frequentado a mesma sinagoga; talvez tivessem sido vizinhos. Não sabemos os seus nomes, porque hoje eles podem ser cada um de nós: somos Família de Caná sempre que convidamos Jesus e sua Mãe para a nossa festa!

Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná

Nas Bodas de Caná, Maria antecipou a hora de Jesus; mas antecipou também a sua hora como Aquela que intercede por nós junto de Deus. A Mãe de Caná é assim, nos Evangelhos, a imagem mais perfeita da Senhora Auxiliadora dos cristãos.
As Famílias de Caná nasceram à sombra do Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, em Mogofores, e têm na Mãe de Caná a sua Rainha.

Famílias de Caná

Ser Família de Caná é um estilo de vida, uma forma particular de ser família na grande família da Igreja Católica.
A Família de Caná nasce das raízes hebraicas da fé cristã e cresce no jardim de Nossa Senhora. Como toda a árvore, conhece-se pelos frutos (cf. Mt 12, 33). O fruto distintivo da família cristã é o amor. Diziam os pagãos ao falarem dos primeiros cristãos, segundo Tertuliano: “Vede como eles se amam!” E assim deve continuar a ser hoje.

No Judaísmo, a fé vive-se e celebra-se primeiramente em família. “Eu e a minha família serviremos o Senhor” (Jos 24, 15) proclamou Josué ao chegar a Canaã. As Famílias de Caná querem ser Igrejas Domésticas, pequenos oásis de fé cristã verdadeiramente vivida e celebrada, onde educar seja desafiar para a santidade e crescer seja uma aventura rumo ao Céu.

As cinco pedrinhas de David

Como se faz isso? Propomos “cinco pedrinhas”, tantas quantas David recolheu no leito do rio para com elas vencer o gigante Golias (Cf  1Sam 17):

1 – Consagração a Nossa Senhora
A Família de Caná começa o dia com a sua consagração a Maria, nossa Mãe e Rainha.

Invocação
“Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, 
ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser!”

Consagração
“Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, 
Consagramos-te hoje e sempre a nossa família.
Confiamos na tua intercessão de mãe, 
Para que o vinho da fé, da esperança e do amor
Nunca acabe em nossa casa.
Faz de nós servos do Senhor, como tu, 
E ensina-nos a fazer 
Tudo o que Jesus nos disser.
Ámen!”

2 – Vida sacramental
A Família de Caná procura encontrar-se com Jesus através dos sacramentos: o matrimónio, fundador da família; o baptismo dos filhos; a eucaristia dominical e a adoração eucarística frequente; a confissão mensal; a unção dos doentes sempre que necessária.

3 – O canto de oração
A Família de Caná constrói em casa um lugar para a oração e aí se reúne uma vez por dia, em clima de alegria, simplicidade e disponibilidade para fazer o que Jesus disser.

4 – O Rosário e a Bíblia
Como na casa de Nazaré, a Família de Caná conta as histórias da Bíblia e medita nos mistérios da vida de Jesus, na companhia de Maria, para com Ela aprender a fazer o que Jesus disser.
O “Shemá”, aperfeiçoado por Jesus, marca o início e o fim de cada dia:

Shemá

“Escuta Israel
O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor com todo o teu coração
Com toda a tua alma e com todas as tuas forças
E amarás o próximo como a ti mesmo. 
Faz isto e serás feliz.
Ámen!” (Lc 10, 27-28)

5 – Visitação

Como Maria em casa de Isabel, em Nazaré, em Caná e em Jerusalém, a Família de Caná “visita” o seu próximo, servindo-o com amor e levando-lhe Jesus.

Compromisso

Ser Família de Caná é um compromisso familiar do cristão, sem qualquer acto público ou distintivo exterior. As Famílias de Caná devem procurar viver a sua fé nas paróquias onde vivem, estando disponíveis para fazer tudo o que Jesus disser.
Para as auxiliar nesta caminhada de santidade, ser-lhes-ão propostos retiros e encontros, e todos os primeiros sábados receberão via correio electrónico uma curta meditação."

REFLEXÃO...

Pensando nas Cinco Pedrinhas, vejo que:

1 - Na nossa família fazemos a consagração a Nossa Senhora (rezamos com outra oração) mas, em família, fazemo-lo apenas à noite, e não no arranque do dia. De manhã, só eu e o Rogério a rezamos.

2 - Nunca fizemos a adoração eucarística em família e, eu pelo menos, só a faço muito poucas vezes ao ano - longe, muito longe, de ser uma prática frequente. Confissão mensal? Nem por isso, embora a frequência tenha vindo - muito lentamente - a aumentar, ou seja, os intervalos entre confissões a diminuir (falo por mim). O Rogério sabe de si. Da Vassoura sei que se confessou duas vezes.
Isto tudo para dizer que não temos o hábito de nos organizarmos em família para irmos ao Sacramento da Reconciliação todos juntos. Acho que há aquela parte dos escrúpulos: "Então eu vou dizer a alguém que tem de se confessar? Vou marcar (impor) um dia para isso? Parece pouco ético, pouco cristão. Ao fazer isto não estou a julgar aquela pessoa - neste caso o(s) meu(s) familiar(es)?" Bem, para estas questões há uma resposta simples: "O justo peca sete vezes ao dia.", logo, todos pecamos... Marcar um dia é equivalente a mandar as crianças arrumar o quarto - se eu esperasse que elas se decidissem, mais valia esperar sentada!

3 - OK, esta já está! (Ver aqui.)

4 - Tentamos, eu e o Rogério, rezar o terço todos os dias (nem sempre o fazemos). Em família, só rezamos ao fim de semana.

5 - Não me parece que estejamos ao serviço, neste sentido. Ponto.

CONCLUSÃO...

Por estas razões, acho que a Teresa Power se precipitou, de facto. Nós (ainda) não somos uma Família de Caná. Mas somos talvez uma Família de Caná em construção...

Antes de eu publicar este post, a Teresa deixou comentários no post anterior, que decidi incluir neste:

Olha lá, Bruxa Mimi, quem arrasta pianos de 300kg por causa de um Canto de Oração, chama-se o quê?

e

pode-se ser Família de Caná e nem sequer o saber, como é o caso da Bruxa Mimi...

:-)

Mas ela também escreveu:

As Famílias de Caná (...) têm cinco pontos muito concretos de vida de fé, as Cinco Pedrinhas (...) 

... e é por isso que mantenho a minha conclusão. (Apesar de ter escrito que me rendia, Teresa!)

Para terminar este post que já vai muuuuito longo, volto a citar o post da Teresa, que na sua parte final inclui um convite:

"Quem quiser experimentar esta forma de ser Igreja poderá contactar a Família Power, enviando um e-mail para ntpower@sapo.pt, dirigido a Teresa Power e tendo como Assunto “Famílias de Caná”."

domingo, 2 de novembro de 2014

Uma família de Caná... Nós?!?

Rogério: Só hoje descobri que a Teresa Power, lá no blogue, do lado direito, ...

Adivinhei o que viria a seguir:

Rogério: ... onde tem os blogues de outras Famílias de Caná, pôs o "Alheia"!
Eu: Ai, pôs? Não tinha reparado!
Rogério: Não tinhas visto?
Eu: Não! [e não tinha mesmo!]
Esta imagem é só para quem não foi lá ver...

Fiquei a pensar nisto... Poderemos nós considerar-nos uma Família de Caná? Não se terá a Teresa precipitado?

Noutro post refletirei mais sobre esta questão (resta saber quando conseguirei escrever o post).

Deslocar um piano...

... não é tão fácil como possam pensar!

Precisámos de deslocar o piano alguns centímetros para a esquerda para termos espaço para o nosso canto de oração, como contei aqui.

À custa disto, até fizemos uma amolgadela na parede. Sabem, é que o piano  pesa 300 kg...

Para aliviar um pouco o peso (já depois de termos causado a amolgadela), retirámos duas tábuas do piano. Ficou assim, com as "entranhas" à mostra:


No fim, valeu a pena. E isso é que importa.

sábado, 1 de novembro de 2014

Depois de três posts que demoraram imenso tempo a escrever*...

... está mais que na hora de me ausentar. Tenho trabalho mesmo urgente para fazer (para além do almoço para comer)!

Voltarei quando puder...

*Demoraram mesmo, apesar de não serem propriamente de grande qualidade!

O nosso Canto de Oração

Diria que o principal "canto de oração" é o "portátil" que todos temos: o nosso coração, mas um canto de oração físico pode ajudar a ter presente a oração em família, tal como a mesa de jantar ajuda a ter presente a refeição familiar (vários estômagos a dar horas também ajudam a lembrar, claro!).

Desde que vi alguns posts sobre os cantos de oração de algumas Famílias de Caná, fiquei a pensar que também deveríamos ter um, mas não foi fácil concretizar. Um passo importante foi irmos ao Retiro das Famílias de Caná, porque ficámos - eu e o Rogério - a pensar em como poderíamos fazer para ter um Canto de oração.

O Rogério lembrou-se que havia um oratório na casa que era dos avós paternos. Confesso que um oratório não era bem o que eu tinha pensado, porque associava um oratório a pessoas idosas. Preconceito estúpido, certamente. Um oratório convida a orar, tal como o nome indica - então pode convidar pessoas de qualquer idade! Mas não disse que não a essa sugestão, já que não descortinava outra melhor, especialmente em termos de espaço (na verdade, lembrei-me de uma hipótese, mas era radical e não foi aprovada pelo Rogério).

Há duas semanas o pai do Gato trouxe o oratório, para vermos se nos interessava ou não. Decidimos aceitar a oferta, mas não quisemos as imagens que antes lá estavam. Cá em casa já tínhamos com que ocupar o oratório.

Surgiu um problema: onde colocar o oratório. Em cima da cómoda do nosso quarto ficaria altíssimo para as crianças. Decidimos que ficaria na sala, ao lado do piano, mas onde? No chão não era boa ideia!

Na semana passada o pai do Rogério foi novamente o fornecedor da solução: uma mesinha de cabeceira (acho) que (segundo percebi) era precisamente onde estava (ou tinha estado em tempos) o oratório em casa dos avós do Rogério.

Para o oratório não ficar à frente da porta da sala (da porta que normalmente está fechada, já que temos porta dupla), tivemos de empurrar o piano para a esquerda (depois conto noutro post).

Com o oratório (estrutura) no sítio que queríamos, faltava preencher o interior. Tínhamos bastante por onde escolher, mas também algumas limitações: os suportes não são muito grandes e quando nos apoiamos no oratório, ele abana um pouco (não nos põe em perigo, mas poderia pôr em perigo alguma imagem em material frágil, se caísse ao chão - e nós temos em casa um Feitiço, sabem?). Por isso, as escolhas foram as que se podem ver na fotografia:

A Sagrada Família foi feita em JumpingClay.

O oratório tem uma gaveta por baixo onde colocámos os nossos terços.

A mesa tem uma prateleira e uma gaveta. Na prateleira colocámos alguns dos livros para crianças que estão relacionados com histórias da Bíblia ou com a oração. Também lá estão os livros "Os Mistérios da Fé" (volumes 1 e 2 - ainda não temos o nº 3).


O resultado final foi este:


Esteticamente, este conjunto não tem nada a ver com a mobília da sala, mas como está ao lado do piano, que também é escuro, não fica mal. A JumpingClay dá um toque juvenil e um bocadinho de cor ao nosso Canto de Oração, que já foi onde rezámos durante a semana que passou.

Faz hoje dez anos...

... que eu e o Rogério começámos a namorar. Espero que nunca acabemos!

Ontem ao almoço comentei este facto. Respondeu uma colega:

- Então mas não passaste a festejar o outro dia [o do casamento]? Ou festejas os dois?

Eu: Quem é que falou em festejar? Eu só disse que amanhã faz 10 anos que começámos a namorar...

Mas a vocês digo-vos como é que vamos "festejar": como noutro sábado em que tenho muito trabalho para fazer (quantos mais posts publico, mais trabalho estou a adiar), com a diferença que, por ser Dia de Todos os Santos, vamos à Missa.

Sou uma sortuda!...

Estava eu a ler um texto no jornal i, sugerido pela Teresa Power neste post sobre planeamento familiar, quando me aparece esta fantástica oportunidade de ganhar "um mini ou até 20.000 euros".


Já ontem na minha escola fui a visitante 1 milhão quando entrei num computador muito dado a "dar prémios" (digo que é o computador porque estava na página do meu agrupamento de escolas e quando estou nessa página, em casa, ou noutro computador da escola, não tenho tantas "ofertas").

Digam lá que não sou sortuda...

Detesto estas caixas irritantes! (Na imagem está tudo parado, claro, mas toda a gente sabe que este tipo de caixa pisca sem parar, além de que carregar em "fechar" ou em "OK" / "Clique aqui" tem exatamente o mesmo efeito - que é ir parar à "página-mãe".)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sobre a obediência

Tenho umas novidades para contar / mostrar (nada do que algumas pessoas ficaram logo a pensar com a palavra "novidade"), mas este post é simplesmente a divulgação de um post que acho que vale muito a pena a ler (que é, na verdade, o que eu acho de todos os posts d'«Uma Família Católica»).

terça-feira, 28 de outubro de 2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Excelente razão!

Eu, para o Rogério: Uma colega da minha escola, que está grávida, disse hoje que já era altura de eu engravidar novamente.

Varinha, que estava presente: Eu acho que tu devias ter mais um bebé, mamã.

Eu: Ah, sim? Porquê?

Varinha: Porque assim eu e a Vassoura, que já somos crescidas, podíamos pegar-lhe ao colo!

Ora bem, segundo a Varinha, no fundo, eu e o Rogério não deveríamos voltar a ser pais, deveríamos era fabricar um brinquedo...

domingo, 19 de outubro de 2014

O Feitiço e os legos

Cá em casa gostamos muito de brincar com legos e não podemos propriamente dizer que temos poucas peças. Começámos com Lego Duplo e é desse que temos vindo a acumular. A Vassoura recebeu uma caixa de legos pequeninos (que são os de gente grande), mas pouco brinca com eles, pois uma das coisas melhores dos legos é poder misturar e construir um "mundo" e, para isso, quanto mais peças, melhor.

Uma das caixas de Lego Duplo que receberam, em tempos, foi a do hospital. Como os hospitais existem para os doentes e acidentados, uma das peças é para dar a ideia que uma pessoa tem uma perna partida, ficando assim:


O que os senhores que fabricaram esta peça (que se pode colocar em qualquer personagem de tamanho "adulto") não sabiam era que viria a ser útil mesmo, para uma perna partida, e não apenas a fingir. Ora reparem:


Quando questionado sobre como partiu a perna à boneca de Lego, o Feitiço respondeu:

- Eu estava a apertar, depois começou a ficar fraca e, de repente, partiu-se!

Sim, claro, foi "de repente"...

Mais uma evidência que, apesar da qualidade inquestionável das peças Lego, não são inquebráveis - pelo menos nas mãos do Feitiço!

sábado, 18 de outubro de 2014

Nós no teatro

Quer dizer, não somos bem nós, mas onde há bruxas, vassouras, varinhas, (e certamente também feitiços e gatos), podíamos ser! :-)

Refiro-me ao musical infantil que está em cena no Teatro Independente de Oeiras (vulgo T.I.O.), que fica junto à marginal e ao McDonald's que lá há, em frente à praia. (Se pensarem ir, pesquisem no Google que ficam melhor servidos do que aqui.)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=824482470906406&set=a.100843533270307.1758.100000339833811&type=1

Nós ainda não fomos ver, mas queremos! É para maiores de 6 anos, por isso o Feitiço não irá.

Está em cena até 14 de dezembro, aos sábados e domingos às 15:30h.

Oração mais alegre #2

À semelhança do que se passou na semana passada, hoje tocámos alguns instrumentos na nossa oração familiar.

A fotografia seguinte mostra a mesa com os "despojos" da oração. Cada criança escolheu um instrumento, por isso não tocaram todos os que estão na imagem.


Mas nem só as crianças tocaram. Eu também toquei um daqueles instrumentos e o Rogério tocou...

...piano!

A pauta que podem ver foi retirada do site http://www.grupos-corais.tk/Canticos.htm. Há lá muita coisa, disse-me o Rogério. Se estiverem à procura de cânticos, já sabem um sítio onde ir!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O que acham...

... deste rato? Funcionará bem, ou não? :-)


Este rato faz parte da nossa história - ou não fosse o Rogério um gato!...

domingo, 12 de outubro de 2014

Oração mais alegre

Ontem, pela primeira vez, incluímos instrumentos musicais na nossa oração familiar, enquanto cantávamos um cântico a Nossa Senhora (um cântico que é muitas vezes cantado na Missa a que vamos e que sabemos de cor).

Foram as crianças que tocaram e estavam mesmo alegres por poderem fazê-lo!

Realmente, cativar as crianças para a oração não é assim tão difícil... :-)

Os instrumentos escolhidos foram pandeireta (Feitiço), metalofone* (Varinha) e guizos (Vassoura).

*normalmente conhecido por xilofone, mas que não é xilofone porque não tem placas de madeira (que é o que "xilo" significa). Aprendi isto nas aulas de Música na ESE. Obrigada, professora cujo nome não recordo!

Um amigo do Feitiço

... chama-se Rodrigo. Como o Feitiço muitas vezes ainda se esquece de incluir os "r" nas sílabas, diz Rodigo.

Numa dessas vezes, eu intervim.
Eu: Quem?
Feitiço: O Rodigo.
Eu: Ro-dri-go.
Feitiço, separando bem as sílabas: Ro-di-gro.

Parasitas necessários

O Feitiço usa óculos desde agosto (por causa disto*). Ontem à noite, a Varinha reparou que o Rogério estava a lavar os óculos do Feitiço com água e sabonete e ficou admirada.

Varinha: Ah, o papá está a usar água e sabonete para lavar as lêndeas!
Eu: As quê?
Varinha, tentando corrigir-se: As lendes...

(Informação adicional: há novamente um surto de piolhos na escola deles...)

*Andei à procura do post em que contava a novidade dos óculos e não o encontrei (porque, pensei, não o escrevi). Depois, percebi porquê. Aconteceu durante o meu castigo... Ao procurar o post em que explicava o castigo, encontrei a informação sobre os óculos, perdida no meio de outras. Afinal sempre tinha contado a novidade, só não lhe tinha dado o destaque que pensava ter dado!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um novo verbo

Na sala de aula, uma criança escreve no quadro a resposta certa a uma adição, mas exagera no tamanho dos números. Comentário de um colega:

- Ó N., desaumenta lá isso!

Adorei!

Anatomia de Grey

Sou viciada em televisão. Já aqui falei disso (podia procurar os links dos posts, mas dava uma trabalheira, por isso, acreditem que já falei). Não tenho é exercido muito o meu vício.

Como não tenho muito tempo para pormenores, deixo-vos apenas o título da série (ver título do post) que estou mortinha por recomeçar a ver (o mais certo é ver a gravação, raramente vejo quando é emitida) e o dia. É hoje.

O mais engraçado nisto é que só comecei a ver a série quando já ia para aí na quinta ou sexta temporada, porque calhou. Tinha ouvido falar da série, mas nunca tinha tido grande curiosidade. No entanto, fiquei logo curiosíssima sobre o que se tinha passado antes e consegui, em época de saldos televisivos (o verão), ver a partir da terceira temporada, se não me engano. Nunca vi o início. Um dia verei, tenho certeza.

Um SMS

de uma amiga pode fazer maravilhas e fazer-nos sentir gratidão por a termos como amiga.

Quem diz SMS, diz telefonema, email (personalizado, não um "vai para todos")... Quem diz amiga, diz familiar...

Não vos acontece o mesmo?

******

Note to self: parece-me um bom dia para enviar muitas mensagens - espero desencantar o tempo para as escrever!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sonhos #29

Este sonho foi na noite passada.

Reencontrava antigos alunos (de uma turma que foi minha durante apenas um ano, e que já estão na casa dos vintes), em casa de alunos atuais.

A certa altura digo qualquer coisa que desagrada a uma das minhas ex-alunas (uma que tinha um feitiozinho mandão) e ela agarra-me a mão e começa a morder-me! Com vinte e um anos, não é propriamente normal, e era isso que me passava pela cabeça, enquanto tentava - em vão - escapar... A outra coisa que me passava pela cabeça era: "Ui, és mesmo mal formada, não mudaste nada!"

Para quem não o conhecia...

... eis o Jake que o Feitiço desenhou tão artisticamente! (OK, depois de rever a personagem reconheço que não está assim tão igual, mas pronto, foi o meu filho que fez e eu tenho de fingir que sou uma mãe babada).

domingo, 5 de outubro de 2014

Quem consegue...

... identificar esta personagem, desenhada pelo Feitiço?


O Rogério sugeriu que eu desse umas pistas, mas não acredito que quem tenha filhos pequenos não consiga identificar esta simpática e destemida personagem, tão bem retratada (cof! cof! - orgulho de mãe + parcialidade óbvia a falar) pelo meu artista.

Se eu estiver enganada, avisem!

Adenda: Depois da primeira tentativa não ter sido bem sucedida, lembrei-me que eu em tempos também não tinha a Disney Júnior... um pormenor que pode fazer a diferença!

Descobri!

Há dias, ao ir para uma reunião na escola dos meus filhos, ouvi de passagem esta conversa ao intercomunicador de um prédio:

Voz de rapariga: 'Tou? Rita? É a Cíntia.
Barulho de porta a abrir.

E então o que foi que eu descobri? Que nunca tive uma amiga chamada Cíntia e a falta que isso me tem feito...

[Para o caso de alguém não ter percebido, este post é completamente idiota - mas parcialmente verdadeiro: nunca tive uma amiga que se chamasse Cíntia, ou, caso até tenha tido, uma que assumisse esse nome...]

sábado, 27 de setembro de 2014

Sou uma criança...

Esta manhã fui a uma consulta de dermatologia, por causa de várias coisas, nenhuma delas particularmente importante.

Mostrei-lhe uns sinais que me apareceram numa perna quando estava grávida do Feitiço, e que não desapareceram entretanto. Verdade seja dita, já os tinha mostrado a dois médicos e nenhum deles valorizou, mas fiquei mais descansada com uma terceira opinião, sendo esta de um dermatologista. São uns benignos qualquer-coisa-cujo-nome-não-fixei (para a próxima tomo notas).

Mostrei-lhe um sinal no pescoço, daqueles que só estão presos à pele por uma pontinha, que normalmente não incomodam nada, mas que são nojentos horríveis de ver, quando calha olhar para eles e que até as minhas filhas já comentaram que não gostavam de ver. Já era!

Mostrei-lhe dois altinhos na pele (ambos perto do ombro) parecidos, mas aparentemente diferentes (e eram mesmo). Um era um coiso-cujo-nome-também-não-sou-capaz-de-reproduzir-apesar-de-me-lembrar-que-era-curto. Já era!

O segundo dos altinhos era molusco contagioso, algo que a Drª Wikipédia - e o dermatologista, especialista no assunto - diz aparecer predominantemente em crianças! Já era!

Pensamentos pós-consulta:

Será que tenho o sistema imunitário fragilizado? É que tendo eu as vacinas em dia, e não tendo tendência para ficar doente, parece-me estranho ter apanhado molusco contagioso da Vassoura e/ou do Feitiço (só a Varinha não teve, dos três)...

S. Feitiço de pau oco

S. Francisco de Assis é um santo querido por muita gente, por ser tão amigo de todas as criaturas. Hoje, por momentos, pensei que tivesse cá em casa um aprendiz de S. Francisco, mas enganei-me...

Estávamos no parque. Como é natural, havia formiguinhas nos seus afazeres, o que deixou (como sempre, mas especialmente desde que tivemos formigas em casa) a Varinha em semi-histeria:

Varinha: Pisa a formiga, mamã, pisa-a!
Eu não a pisei e a Varinha também não.

Entretanto, o Feitiço andava de triciclo e a Vassoura de bicicleta, para lá e para cá. Enquanto isto, vi um bichinho de conta de pernas para o ar, e ajudei-o a virar-se. Como tenho boas recordações de infância relacionadas com bichos de contas (uma delas um livro que recebi quando fiz 4 anos), chamei os meus três filhos para verem o bicho da conta a enrolar-se, formando uma bolinha, quando eu lhe desse um toque suave.

A Varinha começou logo a dizer para eu pisar o bicho.

Feitiço, gritando: Não! Não é pa pisar! [foi nesta altura que me lembrei de S. Francisco]
Eu, virada para a Varinha: Pois não. O bicho de conta não te faz mal nenhum.

Crás!

O sapato do Feitiço tinha pisado o pobre bicho, que ainda abanava um pouco algumas patas.

Em choque, acabei por dar a pisadela da misericórdia ao bicho da conta. Acho que o Feitiço manchou o conjunto de memórias relacionadas com estes bichinhos. Já não são só memórias felizes...

Foi  esta história que recebi, mas a capa era diferente
(provavelmente recebi um livro da 1ª edição - esta capa é da 4ª edição)
Dúvida: no título do post quis remeter para uma expressão conhecida, mas não me lembro bem dela e acho que está aldrabada. É "santo de pau oco", "santo de pau carunchoso", ou nem uma, nem outra? (se assim for, quem tiver certezas faça o favor de se "chegar à frente" com a expressão certa)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ao sair da escola hoje

...tive de "equipar" assim os meus pés:

Acham que alguém reparou que os "sapatos" não eram iguais?
Uma senhora, por quem passei, comentou:

- Boa ideia!

Boa ideia* ou não, acho que vou passar a andar com dois sacos de plástico na mala...

*Já agora, for the record, a ideia não foi minha. Quem ma passou foi uma colega, mas também não sei se foi ela que a teve, ou uma assistente operacional (nome horroroso que agora se dá às auxiliares de ação educativa), ou outra colega.

À homem

O Feitiço já* faz xixi de pé, virado para a sanita... e com pontaria (pensava que seria mais difícil, a avaliar pelas casas de banho dos rapazes, na minha escola). Claro que tem de estar em cima de qualquer coisa para ter altura suficiente, mas "já está um homenzinho"!

*Calculo que haja meninos a fazerem xixi de pé antes da idade do Feitiço (4 anos e 8 meses), mas eu sou mãe do Feitiço e não desses meninos!

»»»»»»

Adenda:
A bem da verdade e do esclarecimento ao meu querido público, especialmente mães de meninos de 4 anos e meio que não estão nada virados para fazer xixi à homem, convém acrescentar que o facto narrado sucedeu apenas duas vezes...

sábado, 20 de setembro de 2014

What?!?

Esta manhã, antes de sairmos de casa, o Feitiço virou-se para mim e com um sorriso disse:

Feitiço: Demónio!
Eu pensei que tinha ouvido mal e respondi:
Eu: O quê?
Feitiço, abrindo as mãos para os lados: Demónio!
Eu: Onde é que ouviste isso, Feitiço?
Feitiço: Foi a professora de Inglês que disse.
Fez-se luz no meu espírito.
Eu: Ah! "Good morning!", é isso?
Feitiço: Sim!

"Goodemónio!" :-)

Famílias de Caná

Hoje fomos ao retiro das Famílias de Caná. A nota principal, contagiante, foi a da Alegria. Tanto eu como o Rogério queremos que haja mais Alegria na nossa casa, e especialmente que a oração familiar seja associada a algo alegre. Já não sei quem dizia (não hoje, é algo que ouvi há anos e de vez em quando recordo): "um cristão triste é um triste cristão"...

Este post tem a etiqueta "Blogue&Blogosfera" porque o retiro foi dinamizado por várias Famílias de Caná, a primeira das quais tem este blogue de que vos falei anteriormente: "Uma Família Católica".

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Coisas malvadas começadas por S

Até agora, tenho as coisas malvadas em dia. Sim, eu sei, ainda só tive quatro dias de aulas, mas ao fim de quatro dias de aulas em setembro de 2013 não poderia dizer o mesmo...

Boas notícias #1

Assinei hoje um contrato promessa de compra e venda (da casa que referi aqui).

Foi ao fim do dia e soube muito bem, depois do dia difícil que tive na escola.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Primeiro dia de aulas

Hoje foi o primeiro dia de aulas de duas pessoas cá de casa: eu e o Gato Rogério. O Feitiço começou no dia 4 (na Sala dos 4 anos) e a Vassoura (3º ano) e a Varinha (1º ano) começaram no dia 5.

O dia correu bem, mas estou esgotada. Queria trabalhar um pouco mais, mas já não consigo pensar com clareza (se este post estiver "esquisito" do ponto de vista do português, não se admirem).

Hasta mañana, baby!

domingo, 14 de setembro de 2014

Peixe e maternidade

Desde pequena que "embirro" com o peixe por causa das espinhas. Cada garfada é comida com apreensão, por causa de eventuais espinhas.

Desde que sou mãe e a refeição envolve peixe, prefiro mil vezes que as espinhas caiam no meu prato do que no dos meus filhos...

sábado, 13 de setembro de 2014

Explicações para quem as quiser ler

Ora bem, então eu tenho andado ausente, não é? As razões foram variando ao longo do tempo.

A certa altura das férias, resolvi atribuir-me um castigo enquanto não tivesse concluído o conjunto de coisas começadas por S. Ora, tal como às crianças, convém arranjar um castigo que tenha efeito. Por exemplo, se dissesse que não podia beber cerveja enquanto não tivesse a tarefa concluída, seria igual a zero, pois não bebo em circunstância nenhuma.

"Autocastiguei-me" em duas vertentes: nem televisão (leia-se programas que realmente me interessavam, pois vi alguns programas infantis com os miúdos), nem blogues.

Durante cerca de duas semanas não escrevi no blogue nem visitei os meus blogues do coração. Foi difícil, mas não tanto que eu automaticamente me sentasse a fazer o que estava em falta! Depois, ainda sem publicar nada, espreitei os blogues do meu top 5, mas não quis deixar comentários, para não gastar demasiado tempo na blogosfera.

Só no dia 25 de agosto concluí a malfadada tarefa e fui à escola entregá-la.

Mas nem só de consciência pesada se fizeram as férias, felizmente!

Passeámos, visitámos sítios que não conhecíamos, fomos à praia (contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que fomos à praia, mas fomos!), estivemos com familiares emigrados...

Vimos filmes sentados no sofá a comer pipocas.

Fomos a várias consultas com o Feitiço, por causa dos olhos. Agora usa óculos...

Andámos a limpar uma casa para pôr à venda. Espero ter boas notícias para breve!

Andei a tratar (desde julho, fazendo intervalos de alguns dias) dos manuais e do material escolar da Vassoura e da Varinha.

Entretanto, chegou setembro. Apresentei-me ao serviço e começou uma nova rodada!

Compromisso profissional para este ano: não acumular coisas malvadas começadas por S. É para cumprir. Palavra de Bruxa.

sábado, 30 de agosto de 2014

Era uma vez...

... uma casa tão, mas tão suja que, depois de a aspirares com o teu aspirador, até te custa usar o aspirador na casa onde moras!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma questão de língua

No jardim, o Feitiço perseguia pombos e eles fugiam (claro!). A avó Bruxa explicou-lhe que os pombos fugiam porque tinham medo dele.
Feitiço: Mas eu não lhes quero fazer mal, eu só quero dar-lhes festinhas.
Avó: Mas os pombos não sabem se tu lhes queres fazer mal ou se queres fazer festinhas...
Varinha: Pois, Feitiço, se tu falasses pombês, podias explicar aos pombos que só lhes queres dar festinhas...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Formas verbais by Feitiço

Feitiço: O avião?
Eu: Não sei. Acho que não o trouxeste [para a casa de banho].
Feitiço: Trouxi!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Palavras à moda deles

by Varinha:
esquelête (esqueleto)
remusgão (resmungão)

by Feitiço:
piubito (proibido)
bulancia (melancia)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Depilação a laser

Em solteira, fiz algumas (quatro ou cinco) sessões de depilação a laser, nas axilas. Depois casei, mudei de casa (para longe de onde tinha feito as tais sessões), fui mãe... e a coisa não se tornou definitiva.

Passei no cabeleireiro onde fiz a depilação a cera antes de ir para a maternidade das três vezes, aqui pertinho de casa, e perguntei se também faziam depilação a laser (para fazer as sessões necessárias para acabar com os pêlos das axilas). Fiquei desiludida quando responderam que não, mas animada quando me recomendaram uma clínica, não muito longe de casa.

Telefonei ontem e marquei sessão para hoje. Tive uma consulta (ainda tentei esquivar-me, dizendo que já tinha experiência de depilação a laser, mas disseram que era obrigatória - e gratuita), para me falarem do ciclo de vida do pêlo (um mês e meio) e me explicarem os procedimentos, como funciona o laser, por que razão não se consegue eliminar todos os pêlos numa única sessão (tem a ver com o referido ciclo de vida do pêlo) e quais os intervalos recomendados entre sessões (pela mesma razão).

Bem, acabei por fazer uma sessão combinada (axilas + virilhas), já que estava nos meus planos atacar as virilhas a seguir às axilas, e ficava mais em conta juntar as duas zonas do que fazer em separado.

Tal como na minha experiência anterior, correu bem. O ardor (as "picadas") passa com o gel que é aplicado logo a seguir ao tratamento e que convém aplicar duas vezes ao dia nos cinco dias seguintes (30€ por um frasco de um litro de gel - pois, é carote! - mas já fica para as próximas sessões). Ao menos este gel cheira bem, não é como o outro que apliquei na depilação anterior, que cheirava a peixe ou coisa do género.

Podia dizer-vos o nome da clínica? Podia, posso, e até me apetece, mas acho que só o farei quando tiver as duas zonas totalmente livres de pêlos (se nas axilas deverá ser em mais uma ou duas sessões, daqui a três meses, nas virilhas ainda vai demorar...), para vos poder falar do processo total e não só da primeira sessão. Mas, claro, se algum leitor ou leitora estiver a "namorar" a ideia da depilação a laser e este post for o empurrão que necessitava para avançar, aí é só pedir-me que indique o nome da clínica (há várias pelo país, mas não é um franchising) e eu fá-lo-ei! Aliás, basta estarem com curiosidade e perguntarem, que eu respondo, não é preciso mais nada. Tudo para ter leitores satisfeitos! :-)