segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sonhos #5

Na noite de sábado para domingo passado sonhei novamente com o Diogo Morgado. (Quem rima sem querer é amado sem saber - será pelo Diogo? ;-))

Não me lembro do sonho em si ("Em mim??", diria o meu pai se me ouvisse dizer isto), mas recordo nitidamente que foi um sonho bom (muito bom) e agradável (muito agradável).

Quando contei ao meu Gato, pelo telefone (pois muitos quilómetros nos separavam), que sonhara com o DM (again!), ele respondeu, fingindo chorar: "Nunca sonhas comigo!"...

Acho, aliás, tenho a certeza, que já sonhei com o Gato Rogério, mas é verdade que tal não tem acontecido nos últimos tempos. Deve ser porque o DM representou o Melhor Homem de todos os tempos, e fê-lo muitíssimo bem, e o meu subconsciente junta o ator (tão bem "apessoado") à Pessoa, e nem o Rogério, nem nenhum outro consegue, no dia-a-dia, superar tão poderosa combinação.

Se eu adormecer a pensar intensamente na nossa lua-de-mel, talvez o meu subconsciente me traga sonhos (muito) bons e agradáveis com o meu Rogério. Não me importarei nem um pouco (antes pelo contrário!)...

A viagem de regresso

Viemos hoje. Embora não se justificasse, a verdade é que saímos à pressa de casa da minha irmã e por isso deixámos lá ficar o babete e o copo do Feitiço. Nada que nos faça muita falta - agora (o Feitiço passou a primeira meia hora da viagem de comboio a pedir o copo, e eu a dizer-lhe que não o tinha)...

Na nossa carruagem, em vez de um grupo de holandeses, houve uma família de falantes de inglês (não tentarei adivinhar de onde vieram porque não estive suficientemente perto deles para ouvir claramente o sotaque), mas não foram eles que mais perturbaram o sossego da carruagem...

O elemento mais perturbador [tenho de comentar que o início desta frase parece pertencer a um relatório sobre uma turma] foi... o Feitiço! Não parou quieto - sem sair do lugar, que era o meu, mas ora no colo, virado para aqui, ora virado para ali, ora no chão - e fez algumas birras (de pouca duração cada uma, mas muito sonoras para compensar).

Não penseis, caros leitores, que eu pretendi fazer uma viagem de mais de três horas com uma criança de igual idade (em anos!) sem me precaver com atividades para ela. Eu levei folhas e lápis para desenhos, um livro de histórias, os cubos de histórias e um livrinho com imagens e uma "caneta" para selecionar as respostas certas (produz-se som apenas quando a resposta é certa), além de algo para enganar a fome. São coisas que sei, com segurança, que agradam ao Feitiço, mas Sua Excelência não quis o livro de histórias em nenhuma das viagens, assim como não usou o livro da "caneta". Os cubos de histórias só usou na viagem de ida.

Houve uma curiosidade: uma mãe e um filho (mais velho do que o Feitiço três ou quatro anos) ficaram sentados perto de nós nas duas viagens! O miúdo espreitou por cima dos bancos para ver o Feitiço, mas não meteu conversa - e nós também não.

No entanto, hoje metemos conversa com a senhora que se sentou ao nosso lado: uma senhora encantadora, já avó de uma jovem de 22 anos, que jogou às cartas no portátil e que vai visitar a China, sozinha! Uma mulher de armas, que adora viajar e ler e que deixa em casa o marido de há 52 anos (ele não gosta de viajar), para seguir a sua paixão. Quando regressa a casa, leva sempre livros sobre os locais que visitou e o marido gosta de os ver! Uma companhia amorosa... e compreensiva acerca dos momentos maus que o Feitiço proporcionou durante a viagem.

A viagem para lá

Na viagem de ida, estava no comboio um grupo de jovens europeus (talvez holandeses a avaliar pelo que falavam, mas não tenho certeza) que faziam imenso barulho e que deixaram lixo espalhado pela carruagem. Talvez nem todos tenham sido porcos tido comportamentos pouco cívicos, pois eram muitos e não andei propriamente a controlar - o que vi estava à vista de toda a gente -, mas o que posso garantir é que, assim que eles saíram, umas paragens antes de nós, o Feitiço comentou: "Malucas!" [o uso do vocábulo no feminino justifica-se porque mais perto de nós estavam as raparigas - os rapazes estavam noutra ponta ou mesmo noutra carruagem, e não passaram por nós ao saírem, embora os tenhamos visto no início da viagem, quando tiveram de se levantar para darem os lugares aos passageiros que tinham os bilhetes com aqueles lugares]