sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sonhos #3

Alguns anos antes de conhecer o Gato Rogério, de namorarmos, ficarmos noivos e casarmos, eu sonhei três vezes com o dia do meu casamento, num espaço de semanas, mas nunca cheguei a casar.

O "noivo" nesses meus sonhos foram dois rapazes que eu conhecia e que não me eram indiferentes (no primeiro e no segundo sonhos, era o mesmo, e, no terceiro, o irmão dele, ah ah).

No primeiro sonho, eu estava vestida de noiva, e só me lembro de chegar à porta da igreja, dar meia-volta e desatar a correr para bem longe dali! (Sei o que estão a pensar: "Esta rapariga tinha visto aquele filme da Julia Roberts - A Noiva em Fuga! e isso afetou-lhe o subconsciente!", mas não me parece que tenha sido isso, porque na altura, quando contei o sonho - e depois os outros dois -, a várias pessoas, nenhuma fez essa associação.)

No segundo sonho, a minha fuga foi menos vistosa - não saí a correr dali para fora. Acho que entrei na igreja, estavam lá várias pessoas mas ninguém ou quase ninguém da minha parte. Isso serviu-me de aviso, "abriu-me os olhos" para o "erro" que ia cometer e levou-me a sair da igreja sem dizer nada (que me lembre - é preciso ver que o sonho tem anos!).

No terceiro sonho, eu percebi que o casamento que ia realizar não é boa ideia, e por isso fui falar com o meu noivo, que, curiosamente, se encontrava na sala onde seria o copo d'água (uma sala ao lado da igreja). Chegámos a acordo, sem dramas.

E foi assim que eu percebi que nenhum daqueles rapazes me estava destinado.

Sonhos #2

Há muitos anos sonhei que havia cobras (quem diz cobras, diz serpentes, víboras, jibóias, estão a perceber a ideia, certo?) enormes nas escadas do prédio dos meus pais (na altura, morava com eles). Como eu não faço parte daquele grupo de pessoas que sentem fascínio por tais animais, posso afirmar com segurança que o que sonhei foi um pesadelo.

O interessante neste sonho foi que durante anos não me apercebi que tinha sido um sonho, ou seja, o episódio estava gravado na minha memória como real. Até que, um dia, fiz uma análise mais fria à tal memória e percebi "Ok, não houve cobras enormes nas escadas... mas eu lembro-me de as ver, cheia de medo... Logo, foi um sonho!" [suspiro de alívio]