segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ora, bolas! (desilusão de uma gulosa)

No domingo passado recebemos esta caixa e 5/6 do seu conteúdo:


A sexta parte, ausente, foi comida por quem nos ofereceu. Eu gosto assim, sem cerimónias! E ficava a conta perfeita, pois cá em casa somos cinco, para cinco "fradinhos". Assim que recebi (a caixa foi-me entregue a mim), comi logo a minha parte. Era bom!

O Rogério comeu a sua quota parte ontem ao jantar ou hoje de manhã - ou levou-a para o trabalho, não sei. Só sei que se serviu.

Ficaram, portanto, três fradinhos, para as crianças da casa.

À boa da Bruxa Mimi, que conseguiu abster-se de devorar o que não lhe pertencia, restou oferecer ao Feitiço um "fradinho" a acompanhar um iogurte, ao lanche,  na esperança de que ele não gostasse e pedisse tostas ou bolachas em substituição. Nessa altura, faria o sacrifício de comer o "fradinho", para não se desperdiçar.

Esperança vã: o Feitiço comeu o iogurte, o "fradinho", uma tosta e uma fatia de queijo! Ora bolas!

Vou usar a mesma abordagem com as manas do Feitiço; pode ser que funcione com alguma delas! :-)

Quarto filho (um segredo bem escondido)

Para começar, o título é uma provocação! Não estou grávida, nem dei à luz uma criança às escondidas da minha família, ao nível da melhor telenovela sul-americana...

Este meu "quarto filho" tão-pouco é uma criança que eu trate como se fosse minha filha; aliás este meu rebento de criança tem pouco!

Trata-se de um "Filhote Pato", sendo eu a "Mãe Pata". Mas também não é um animalzinho de que cuido carinhosamente!...

É uma amiga de longa data, que me "adotou" como mãe apesar de não termos sequer meio ano de diferença de idades - tudo na brincadeira, claro!

Tínhamos, na altura, 18 e 17 anos (eu sou a mais velha), e nuns fantásticos dias que passámos no Algarve, na casa semi-habitável que os meus pais lá tinham (ainda têm a casa, mas depois de várias obras está 100% habitável!), por imaginação dela, criámos estas identidades que muito nos fizeram rir.

Estas personagens cresceram connosco, pois ainda assinamos "Mãe Pata" e "Filhote Pato" em muitas das mensagens que trocamos! Eu não sou "Mãe Pata" para mais ninguém, mas sei que esta minha amiga personifica o "Pato" noutros contextos. O que nunca esclareci é se anda a chamar "Mãe (Pata)" a outra! Não se diz que "Mãe há só uma"?

Mia #3

Ora aqui está a Mia no meio das flores, no bolo do 5º aniversário da Varinha.


Tenho orgulho neste resultado final, tanto da Mia, como do próprio bolo. É que, ao contrário de outras mamãs cujos blogues sigo, e que de vez em quando apresentam umas fotografias de iguarias feitas por elas e que considero dignas de livros de culinária, eu não sou experiente na cozinha (como aliás já tinha dado a entender aqui, embora subtilmente). Este é o único bolo que sei fazer, e só fiz o primeiro há alguns meses. 

Um dia destes vou aventurar-me num bolo diferente. Quando estiver (ainda) mais segura dos meus dotes de pasteleira, vou fazer um bolo (quem diz bolo, diz bolinhos, bolachas, ou biscoitos) com as minhas filhotas. Não quero que se tornem umas totós na cozinha, como a mãezinha delas. Nada como começar, em criança, meio a sério, meio a brincar! Ah, é verdade, só digo filhotas e não filhotes, porque o Feitiço ainda é pequenino e provavelmente aproveitarei a sesta dele para esta experiência a três. Mais tarde passarei a inclui-lo nestas atividades... pelo menos se quiser usufruir (leia-se: comer) dos resultados!

É dos carecas que ele fala mais #2

Como já vos tinha contado, o Feitiço anda numa maré de chamar careca a toda a gente. Agora, já não é só a toda a gente, é a tudo! 

Esta colher, por exemplo,


é a "colher verde, amarela e careca".

Os gatos da minha irmã, que são bem peludinhos, como é normal nos gatos, também não escaparam ao adjetivo favorito do Feitiço. De nada valeu argumentar que eles têm pêlos em todo o corpo...

Um dos tios do Feitiço, que também (como o pai do Feitiço) não tem cabelos em abundância no topo da cabeça, tendo sido alvo da expressão "Olá, tio careca!", tentou que o Feitiço percebesse que daqui a uns anos ele próprio, Feitiço, partilhará provavelmente do mesmo destino capilar, mas isso não deu em nada. O Feitiço quer lá saber do futuro! Ele gosta da sonoridade da palavra "careca" e vai usá-la até se cansar e passar a outra!

De qualquer maneira, ao despedir-se do Feitiço, que o brindou com "Adeus, careca!", o tio deu-lhe uma resposta do mesmo nível: "Adeus, futuro careca!"

Tenho a impressão que o vocábulo "careca" ainda vai dar muito que falar...

Publicações mentais

Durante este fim de semana fartei-me de publicar posts... mentalmente! Era a gracinha do Feitiço, o reencontro com amigas que não via há longos meses (anos, algumas), o convívio em família, a fotografia do bolo com a Mia no meio das flores, o bom serviço dos CTT, etc e tal.

Pois, posts mentais não alimentam blogues... Tenho de arranjar tempo (correção: não tenho de arranjar tempo, tenho de reorganizar o meu tempo) para escrever todos os posts que rascunhei mentalmente. Fica prometido que o farei!