O Feitiço ultimamente tem mostrado muito interesse por carecas e termina muitas frases com "careca", independentemente da pessoa com quem está a falar e do que está a dizer. Por exemplo:
Eu: - Feitiço, diz "Até amanhã" às manas.
Feitiço: - Até amanhã, careca(s).
No outro dia, calhou estarmos todos na casa-de-banho quando o Feitiço, ao falar com uma das manas, terminou a frase com "careca". Nessa altura, o Rogério disse: "Só eu é que sou careca - olha [e mostrou o alto da cabeça, onde há realmente muito poucos cabelos]". O Feitiço percebeu a ideia, mas desde aí já repetiu "careca" sem "adequação capilar". E mesmo no caso do pai, eu já lhe disse várias vezes que "não é para chamar careca ao papá".
Hoje, a obsessão do Feitiço por carecas teve o seu momento mais glorioso, apesar de, felizmente, só eu (creio) ter dado por ele.
Estávamos na Igreja, na Eucaristia. Quando o Senhor Padre se aproximou do ambão, para a leitura do Evangelho, o Feitiço virou-se para mim e disse, num tom intrigado, mas discreto:
- Olha! Também é careca?!?
Eu respondi logo, baixinho, antes que ele aumentasse o volume e repetisse a pergunta:
- Sim, mas não é preciso dizeres.
Ele insistiu: - Perdeu muitos cabelos?!?
Eu: - Sim, mas ele já sabe disso, não é preciso dizeres.
E com esta consegui silenciar o Fã Nº1 de todos os carecas do mundo.