sexta-feira, 31 de maio de 2013

Malas para fazer

Nada de mais: só eu e o Feitiço é que vamos passar fora o fim de semana. Vamos à Primeira Comunhão da minha sobrinha e afilhada mais nova (é a mais nova das que acumula os dois postos, mas não é a sobrinha mais nova).

Vai ser uma viagem de comboio, de algumas horas. Espero que corra bem - depois vos direi! :-)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Uma aventura no Natal (passado)

Era o dia 25 de dezembro. A Família possível estava reunida na casa do melhor cozinheiro da família (e não só), num almoço saboroso. As crianças, que já tinham almoçado, estavam a ver um filme, exceto o mais novo dos primos, o Feitiço, que estava a dormir a sesta no quarto dos tios, não numa cama de viagem, como noutros anos, mas na cama deles (já lá dormira anteriormente sem qualquer incidente).
No fim do almoço, ouvimos o Feitiço a chamar e a mãe (a vossa Bruxa Mimi) dirigiu-se ao quarto para ir buscar o seu rebento... mas não conseguiu abrir a porta. Pensando ser uma dificuldade só sua, pediu ajuda. Rapidamente se concluiu que não era fraqueza da mãe (impossível, aliás, depois do magnífico almoço) - o Feitiço tinha tentado abrir a porta e mexera na chave, trancando-se. Fantástico, não?
Houve algumas sugestões de como resolver o problema, mas não pareciam resultar. A primeira foi a de dizer ao Feitiço para rodar a chave para o outro lado. Ele recusou. Depois, lá mexeu na chave, mas não deu em nada.
A outra sugestão foi a de fazer passar a chave por baixo da porta, mas a dona da casa, minha querida irmã, garantia que a chave não passaria, por ser muito grande.
Entretanto, o Feitiço manteve-se calmo o tempo todo, respondendo ao que lhe era perguntado. Depois, o pai (vocês sabem quem é - o Gato Rogério) fez passar uma folha de revista por baixo da porta e pediu ao Feitiço que colocasse a chave no papel, o que ele fez. Com um arame e muito jeito (estilo herói, aos olhos da mãe da criança), o pai fez a chave passar por baixo da porta. Vitória!
Porta aberta, encontrámos o Feitiço tranquilo e contente por termos conseguido, mas não só: a luz estava acesa, o Feitiço tinha despido o "saco de dormir", que não tem pernas, e tinha calçado as botas para ir para o chão, mas antes ainda se tinha entretido a desarrumar tudo o que os tios tinham nas mesas de cabeceira.*
O principal, nisto tudo, é que o final foi como se esperava, nesta quadra: FELIZ!

*Desde esse dia, nas vezes em que o Feitiço dormiu a sesta em casa destes tios, eles tiveram o cuidado de retirar as gavetas das mesas de cabeceira do sítio e ocultá-las da vista da criança... sem se esquecerem, claro, de retirar também a chave da porta!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Globos de Ouro

Estive a ver fotografias e comentários aos vestidos usados pelas convidadas nos Globos de Ouro, no blogue  A Pipoca Mais Doce.

Se escrevo este post é para salientar o óbvio: não só não seria capaz de comentar os vestidos, penteados e acessórios da maneira até engraçada com que ela o faz (quer dizer, eu comentar até comentava: "Gosto", "Não gosto", "Detesto"..., mas não me sinto ou considero minimamente habilitada para o fazer), como não tenho o mínimo interesse em fazê-lo. Aliás, eu não vi os Globos de Ouro este ano, nem em 2012, 11, 10, 9, etc. Passam-me ao lado!

Balanço da segunda estadia do Filhote Pato

Ontem à noite, já depois de a Vassoura, a Varinha e o Feitiço estarem na cama, o Filhote Pato foi-se embora. Esta manhã, ao acordarem, as três crianças perguntaram por ele, apesar de se terem despedido na véspera. Deixas saudades, Filhote! O que nos vale é o Skype (mas não é, como bem sabemos, a mesma coisa)...

Após duas semanas, é tempo de balanço!

Pontos positivos (tantos que provavelmente me esquecerei de alguns):
A) companhia adulta quase a 100% (a percentagem em falta aconteceu nas primeiras horas depois de eu acordar, em cada dia);
B) muitas conversas agradáveis, profundas, intimistas (daquelas meeeesmo boas!);
C) regresso ao passado com papas maizena feitas pelo Filhote;
D) pudim de morango (bom para mim e para todos, menos para a Vassoura, que nem do cheiro gosta);
E) conselhos úteis sobre lides domésticas;
F) limpezas extraordinárias (como por exemplo da máquina de lavar roupa) e curiosamente divertidas;
G) ida ao cinema com o Gato Rogério, deixando filhos na cama e Filhote a tomar conta;
H) meias "cor de pele", para usar com sapatos com abertura em vez de meias horrorosamente claras (sabia que não eram boa opção, mas não me ocorrera arranjar outras - leia-se: "não me apetecera ter o trabalho de arranjar outras"...);
I) conselhos úteis sobre alimentação e saúde;
J) arrumação da minha secretária;
K) arrumação da escrivaninha onde a Vassoura faz os trabalhos de casa;
L) sessões de karaoke com companhia;
M) experiência de olhos pintados (interessante, mas não maravilhosa);
N) muitas, muitas gargalhadas;
O) aquisição de uma faca de serrilha muito boa;
P) muitos chocolatinhos comidos (se calhar este ponto está mal classificado...);
Z) pontos restantes, que acrescentarei à medida que deles me lembrar.

Pontos negativos:
a) noites curtas (ver ponto seguinte);
b) cansaço auto-infligido por ter dificuldade em parar de conversar com o Filhote (são tão maravilhosas, as nossas conversas!);
c) a não-participação do Filhote Pato num atelier Jumpingclay;
d) ter deixado o Filhote trancado em casa, na situação referida no ponto G) e contada aqui;
e) a segunda papa referida em C), tão boa como a primeira, deixou-me, inexplicavelmente, com uma indisposição passados 5 minutos de ter acabado de comer. Desconfio que foi por a ter comido em vez do jantar e o meu organismo não ter gostado da alteração de hábitos...

Desafio "Berra-me baixo" #5

Esta quarta semana decorreu razoavelmente bem. Não gritei desalmada e descontroladamente, como noutros tempos (não tão distantes assim...).

No entanto, tenho plena consciência que o hábito de berrar (ainda) não está desenraizado da minha maneira de agir, porque frequentemente elevei a voz, em frases curtas, ditas num instante (para me aperceber e logo a seguir baixar o tom). Esta reação (quase sempre a que vem à tona) é a prova mais do que evidente que ainda tenho um longo caminho a percorrer. Mas tenciono permanecer on track e isso é importante.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Primeiro e possivelmente último post sobre futebol

Há 40 anos fui dada à luz e por lá me mantive até hoje.

Como futebol não é propriamente coisa que me tire o sono, nem horas de lazer (ver jogos na televisão é atividade a que não me dedico, exceto quando joga a Seleção em jogos importantes, e mesmo esses nem sempre), não posso dizer que os últimos resultados do Benfica me tenham deitado abaixo, mas há um cantinho dentro de mim que se entristece com eles, tal como se alegra quando são gloriosos.

E pronto, assim acaba este post sobre futebol.

Não! Tenho algo a acrescentar!

Em 1996, no verão, em Glasgow (Escócia), assisti a um jogo amigável entre o Celtic e o Sporting, no estádio do Celtic. Fui com um grupo de portugueses (alguns dos quais sportinguistas, outros portistas e outros benfiquistas como eu) e alguns escoceses amigos. Éramos uns 30. O estádio estava cheio. Os apoiantes do Celtic eram (provavelmente ainda são) uns fãs a sério - mesmo num jogo a feijões não deixavam de estar presentes!

Na altura, havia um jogador português a jogar no Celtic. Era o Jorge Cadete (que, se não me falha a memória dos meus parcos conhecimentos acerca de futebol, tinha sido jogador do Sporting).

Os adeptos do Celtic tinham uma canção acerca do Jorge Cadete. A música era a da canção natalícia "Winter Wonderland" e a letra era a que se segue:

"There's only one / Jorge Cadete / He puts the ball / into the net / He scores with ease / because he's Portuguese / walking* in the Celtic Wonderland"

Durante o jogo, os adeptos do Celtic entoavam cânticos de apoio ao seu clube, num ruído que obviamente abafava qualquer gritaria que nós fizéssemos. Também cantavam a música do Cadete e nós, que a sabíamos graças aos nossos amigos escoceses, também a cantávamos. E gritávamos por Portugal e pelo Sporting (sim, eu gritei pelo Sporting nessa altura).

A certa altura, os escoceses aperceberam-se que havia um grupinho de pessoas a apoiar o Sporting (não contavam que houvesse) e CALARAM-SE para nos ouvirem. Foi fantástico! Um fair-play (ou melhor, um "fair-support", já que eram adeptos e não jogadores!) impecável e inesquecível.

Resultado do jogo: empate a duas bolas, tendo um dos golos do Celtic sido marcado pelo Jorge Cadete. Melhor era impossível (não queríamos que os nossos amigos escoceses ficassem tristes por ver o seu adorado Celtic perder, por isso ainda bem que houve empate)!

Adorei a experiência. Mesmo! E, sinceramente, acho que não teria gostado mais se tivesse sido o Benfica a jogar em vez do Sporting. Fora do nosso país, ou cá dentro, mas numa competição internacional, desejo sempre que a equipa portuguesa ganhe, seja ela qual for. Neste caso não ganhou, mas era um jogo amigável, o resultado não era assim tão importante, e o jogo foi excelente. Uma experiência única (única também porque nunca mais deverei assistir a um jogo de futebol ao vivo...)

*talvez fosse "playing" em vez de "walking" - faria mais sentido...

Palavras à moda deles #5

Mais umas palavras ditas pelo Feitiço:

escoço (pescoço)
Fuipa (Filipa)
umar banho (tomar banho)
falda (fralda)
baços (braços)
pirador (aspirador)
badulho (barulho)
visão (televisão)

domingo, 26 de maio de 2013

Quem tem maminhas grandes?

Depois de cantar as canções da praxe, ao deitar o Feitiço para a sesta, ouvi esta pérola:

Feitiço: A mamã tem as maminhas grandes. A Vassoura e a Varinha não têm maminhas grandes. O Feitiço e o "Filhote Pato" [utilizou o nome real] também não têm maminhas grandes.

Eu (que sei que a minha copa de soutiens não tem o alcance das copas dos soutiens do Filhote Pato): Quem é que tem maminhas grandes??

Feitiço: A mamã, o "Filhote Pato" e o Papá. As meninas e os meninos não têm maminhas grandes. Os crescidos não têm maminhas grandes.

A conversa continuou, mas entretanto (passaram umas horas desde que comecei a escrever o post!) já me esqueci do resto...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Palavras à moda deles #4

Vassoura:
bolas de berlinde (bolas de Berlim)

Varinha:
corpo do mano (corpo humano)

Feitiço:
A mangueira é para mangar.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Feitiço médico e pai

Anteontem, o Filhote Pato andou com a Vassoura e a Varinha às cavalitas, ao mesmo tempo! É muito forte! Mas ontem, sem saber porquê, acordou com uma grande dor nas costas...

Para se sentir melhor, o Filhote Pato deitou-se de lado no sofá, com as pernas contra o peito, para alongar a zona das costas que estava dorida.

Nessa altura, surgiu o Dr. Feitiço: sabendo o que se passava, auscultou o paciente (chamando-lhe cãozinho - isto porque o Filhote Pato andou a ladrar durante a manhã, numa crise de identidade animal) e deu-lhe várias injeções e um remédio oral (com biberão).

A seguir, foi-se embora o Dr. Feitiço, dando lugar ao Pai Feitiço. Pai extremoso, foi buscar um livro e, sentado com uma perna cruzada sobre a outra, pôs-se a lê-lo em voz alta ao seu Filhote doentinho.

O Facebook não é grátis

Sim, eu sei que nós não pagamos para utilizar o Facebook.

Mas nós não pagamos porque NÓS SOMOS o PRODUTO comercializado pelo Facebook (e não será só pelo facebook) e não os consumidores... Os consumidores são as empresas que pagam para lá pôr anúncios, para nos terem como (potenciais) clientes. E de certeza que funciona, ou já teriam deixado de o fazer.

Adenda: Esta "visão" (dos utilizadores como produto) não é minha (quem ma transmitiu foi o Gato Rogério, que a escutou de outra pessoa, que eu não sei quem é). Mas acho que faz todo o sentido.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Desafio "Berra-me baixo" #4

A terceira semana do desafio foi parecida com a primeira, com a diferença que o Feitiço tem gritado menos.

Ontem à noite, a Vassoura e a Varinha tiveram um desentendimento e, a certa altura, a Vassoura gritou aos ouvidos da irmã. Justificou-se dizendo que estava irritada. Vi aquele momento como uma oportunidade para refletir em conjunto, ajudando-me e ajudando-a também. Disse-lhe:

- Lembras-te daquele desafio de que te falei, do "berra-me baixo"? Por que é que achas que não quero andar aos gritos? Por que é que quero mudar? ...

A Vassoura não respondeu. Ficou com um ar de quem percebe onde a conversa vai parar, mas não lhe agrada. Eu continuei, insistindo:

- Porquê, Vassoura? Porque não é a gritar que as coisas se resolvem. Agora, por exemplo, eu estou bastante aborrecida contigo, mas não estou a gritar...

Não consigo reproduzir todo o meu discurso, mas acabou por surtir o efeito imediato desejado - um pedido de desculpa de uma à outra (pois a Varinha tinha a sua parte de responsabilidade no desentendimento). Em relação ao efeito a longo prazo (levar a Vassoura a refletir antes de gritar), veremos se surtiu ou não. Com alguma sorte e empenho, não precisará de chegar aos 40 anos para adotar uma postura "berra baixo".

Regresso ao passado que não foi

Em adolescente, tive a sorte de não ter os problemas de pele comuns nessa fase. Não é que não tenha tido nenhuma borbulha, mas não foi nada de especial, stressante ou de outra forma marcante pela negativa.

Então não é que agora parece que estou a viver o que não vivi na adolescência? Ainda uma borbulha não secou na cara, já outra está com a pontinha branca de pus. Ainda por cima, embora saiba que NÃO se deve espremer as borbulhas, poucas são as que escaparam a esse destino, o que dá à minha cara um aspeto, como dizer... juvenil.

A título de explicação, de procura de possíveis causas para tanta borbulha que me anda a importunar a face, informo que tenho certeza que a quantidade de chocolate que ingeri na última semana* não tem nada a ver com esta situação.

*[não vos contei antes, por vergonha, mas também foram  sete chocolates de tamanhos variados e todos muito bons - Milka, Nestlé, Jubileu, Shogotten (ou lá como se escreve) foram algumas das marcas eleitas]

terça-feira, 21 de maio de 2013

Do you speak "brasileiro"?

Primeiro: eu sei que não existe uma língua "brasileira", oficial e linguisticamente. Mas vamos imaginar que sim (dá jeito, neste post)!

Ontem, eu e @ Filhote Pato estávamos a falar "brasileiro", a brincar com a Vassoura e a Varinha, e o Feitiço estava ao pé de nós, a ouvir.

A certa altura, pergunta o Feitiço:

- Estás a falar inglês?

Happy Endings

Às vezes, imagino acontecimentos na minha vida com um tal realismo e pormenor que pareço argumentista de um filme (comédia ou drama, mas sempre romântico q.b.).

Antes de conhecer o Gato Rogério, fiz tal "filme" na minha cabeça que até o escrevi... (Não pensem que conto - o rapaz que foi protagonista desse filme está, obviamente, mais do que ultrapassado.) Mas a maioria dos episódios ou cenas não passaram de script mental.

Ser argumentista está-me na massa do sangue, mas não só em relação à minha própria vida. Faço-o em relação aos que me rodeiam. Na minha cabeça, todos os filmes têm um fantástico Happy Ending.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um trabalho a meias

Eu fiz o desenho no Paint, o Feitiço pintou-o e inventou a história (que vou rescrever por baixo da imagem).


"Era uma vez um carro. Parava e vinha uma pessoa. E a pessoa entrou no carro. E depois o carro andou.
O pássaro* voava no céu.
A casa tem janelas, tem telhado, porta e uma chaminé.
A árvore tem de ter tomates. O pássaro come tomates da árvore, se ele quiser.
Duas nuvens e um sol."

*["pásso", na versão do Feitiço]

Onde estás, "Boneco Macosa"?

No outro dia, na altura de deitar o Feitiço, eu e o Rogério andámos feitos doidos à procura do seu boneco preferido. Eu perguntei ao Feitiço onde estava o boneco, e ele respondeu "Na cadeira alta [a de comer]", mas não estava lá (or so I thought).

Mais tarde, acabei por encontrar o boneco, realmente na cadeira alta, mas num sítio especial:

O boneco cor-de-rosa a descansar na "rede"...

sábado, 18 de maio de 2013

Olhar intenso - a opinião do "avaliador"

O Rogério gostou do olhar intenso? Não gostou? O público deste blogue não aguenta mais a expectativa!

Pois bem, caros leitores, não consegui arrancar um "gosto" ou "não gosto" (ou expressão equivalente) ao meu Gato! O melhor que consegui, em termos de "avaliação", foi uma concordância que "ficava estranho" (o que pode dar para os dois lados). Se calhar, o "primeiro estranha-se, depois entranha-se" até funcionaria neste caso, mas para isso seria necessário eu passar a pintar os olhos on a regular basis... e quem me conhece desconfia certamente (e acertadamente, acrescento) que isso não vai acontecer!

Cinema - check!

Ontem fomos ao cinema, sim senhor, e o filme - "O Grande Dia" (The Big Wedding) - foi muito divertido.

O único senão na nossa saída foi o frio que apanhámos no caminho (fomos a pé). Também houve o pormenor insignificante de nos termos esquecido de deixar uma chave de casa com a nossa babysitter e de a termos trancado em casa com os nossos adormecidos filhos. Felizmente não houve nenhum cataclismo, catástrofe ou outra desgraça começada por "cat", caso contrário poderia ter corrido tudo muuuuiiiito mal.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olhar intenso

Estou com um olhar intenso ("de lince", segundo @ Filhote Pato, que foi quem me maquilhou)...

Paira no ar uma questão: o Rogério gostará, ou não?

Cinema - matar saudades

Eu e o gato Rogério "alinhavámos" uma ida ao cinema esta noite. Espero que se concretize - e que o filme não seja uma desilusão, claro!

A Vassoura, a Varinha e o Feitiço ficam na cama e @ Filhote Pato fica a fazer de babysitter (sorte a nossa de termos a sua presença e a sua disponibilidade)!

Dá-lhe vómitos!

"As orelhas sujas de cera deveriam ser proibidas no nosso país." Assim diz @ Filhote Pato.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Desafio "Berra-me Baixo" #3

A segunda semana foi mais difícil do que a primeira. Acho que berrei mais (ou afinei o ouvido?), talvez não tanto como noutros tempos, mas claramente mais vezes do que as que desejaria.

Houve algumas vezes em que berrei e a seguir pedi desculpa, acrescentando que sabia que não adiantara nada gritar. É óbvio que não gritei só por gritar (por ter saudades!): as crianças estiveram mais difíceis do que na semana anterior, menos cooperantes e um bocado mais teimosas.

Tenho alento para continuar e isso deixa-me contente q.b. (hoje não estou nos meus melhores dias)!

Feitiço refilão (para não dizer mal-educado)

Esta manhã, antes de levar a Vassoura e a Varinha à escola, o Rogério zangou-se com o Feitiço por mexer onde não devia. A seguir, saiu com elas.

O Feitiço, a fazer beicinho, pôs-se a dizer:
- O Rogério é feio!
Eu: O Rogério? Quem é o Rogério?

Achei curioso que o Feitiço escolhesse referir-se ao pai pelo nome próprio - o verdadeiro, obviamente -, para fazer "queixinhas". Nem sequer era uma queixa, pois eu testemunhei a cena entre os dois e dei razão ao pai na hora, mas antes um desabafo...

Como eu voltei a dar razão ao Rogério, o Feitiço virou-se contra mim:
- Tu és palerma!

Fulminei o Feitiço com o olhar, mas nem fiz mais comentários. A minha ideia foi não dar muita importância ao vocábulo usado (palerma), para que não se tornasse o seu novo vocábulo de eleição. Claro que não sei se fiz bem ou não...

terça-feira, 14 de maio de 2013

Regresso do Filhote Patódigo #2

Pois, é isso mesmo que estão (estão?) a pensar... A minha Filhote Pato está novamente a passar uns dias cá em casa e eu estou muito contente!

Hoje a Nina está cá, por isso posso (e vou) deixar o Feitiço a dormir na sua caminha, com a Nina a tomar conta, e vou VADIAR (leram bem, VA-DI-AR) com a Filhote Pato. Vai ser PATÁSTICO!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sonhos #4

Em 2007 tive um dos sonhos mais lindos da minha vida. Na altura já era mãe da Vassoura, que tinha uns sete meses.

Sonhei que dava à luz outra menina, linda, perfeitinha e que se chamava Varinha.

Algumas semanas depois, fiz um teste de gravidez... que deu positivo. Como não tinha apontado a data do sonho, não posso ter certeza se ele ocorreu (pouco) antes de estar grávida, ou se já estava grávida e não sabia... mas foi curioso que o tenha tido por essa altura!

O que teve uma influência enorme foi a questão do nome. Sabendo que era menina, eu não conseguia pôr sequer a hipótese de lhe dar um nome diferente daquele que tinha sonhado. E é por isso que a Varinha se chama Varinha!

domingo, 12 de maio de 2013

Receita de bolo para totós - em três posts (a ler apenas por pessoas que se incluam na categoria indicada ou extremamente curiosas) #3

(Para ingredientes e utensílios, ver #2)

RECEITA
- Lavar o citrino.
- Raspar um bocado da casca do citrino (pode ser ridiculamente pouca raspa que o bolo fica bom à mesma), com o ralador, e colocar a raspa no prato de sobremesa.
- Encher a caneca 1 com açúcar.
- Pegar num ovo e separar a gema da clara, utilizando o separador de gemas colocado em cima da caneca 2. Se correr bem, a gema fica no separador e a clara escorre para a caneca.*
- Deitar a gema para o prato de sopa e a clara para a taça da batedeira.
- Proceder da mesma forma para os restantes ovos.
- Juntar o sal às claras e ligar a batedeira (que fica ligada até indicação para desligar).
- Deitar um bocado de açúcar para cima das claras, esperar um pouco, deitar mais um bocado, esperar. Repetir até ter deitado todo o açúcar.
- Aproveitar os momentos de espera do ponto anterior para:
a) Encher a caneca 1 com farinha e
b) deitar as 6 colheres de óleo no prato que tem as gemas e misturar com a colher.
- Deitar a mistura das gemas/óleo para cima das claras.
- Deitar a raspa (para o mesmo sítio).
- Deitar a farinha (para o mesmo sítio).
- Assim que não se notar a farinha no meio da mistura, desligar a batedeira.
- Ligar o forno a 175ºC.
- Untar a forma com óleo (a base e as paredes).
- Polvilhar com farinha a forma untada. Não recear pôr demasiada farinha.
- Sacudir a forma (sobre o lava-loiças, de preferência) de modo a que algum eventual excesso de farinha caia.
- Deitar a mistura (que está na taça da batedeira) na forma.
- Colocar a forma no forno (numa prateleira a meio) = Minuto 0.
- Durante 15 minutos, não abrir o forno, nem sequer para espreitar.
- Minuto 15: pode abrir-se um pouco a porta do forno para espreitar e ver a cor (mas não é obrigatório).
- Minuto 25: abrir totalmente a porta do forno;
- puxar o tabuleiro do forno;
- espetar um palito no meio do bolo;
- fazer mover a parte de baixo do palito, dentro do bolo, para um lado e para o outro.
Se o palito sair com creme agarrado (é o mais provável, mas pode não acontecer),
- pôr o papel vegetal por cima,
- empurrar o tabuleiro e fechar a porta do forno.
- Minuto 35: repetir procedimento do minuto 25.
O palito deverá sair seco. (Se não sair, fechar o forno, aguardar 5 minutos e repetir procedimento com palito.)
- Desligar o forno.
- Retirar a forma, usando as pegas, e colocá-la em cima de um prato raso.
- Com uma pega a amparar a forma, usar a outra para abrir a parede da forma. Se o bolo ficar agarrado à parede (será falta de farinha polvilhada), soltar devagarinho com a ajuda da espátula.
- Depois de soltar a totalidade do bolo das paredes da forma,
- retirar as paredes (não a base) e
- deixar arrefecer.
- Quando estiver frio (suficiente para conseguir mexer sem soltar 'ais' e 'ui, está quente!'),
- colocar outro prato por cima,
- agarrar nos dois pratos e virar (para a base do bolo ficar para cima). Tirar o prato de cima.
- Se a base da forma estiver agarrada ao bolo, soltar com cuidado, com a ajuda da espátula.
- Colocar o prato novamente (ou outro, se estiver sujo) em cima do bolo.
- Voltar a virar para a posição inicial.
Está pronto! E muito bom, de certeza!

*Se correr mal e a gema também cair para a caneca, o mais fácil é não usar esse ovo (guardá-lo no frigorífico e usar mais tarde para outra coisa qualquer) e substitui-lo por outro (para isso é preciso ter mais do que 6 ovos em casa - eu tenho, sempre que faço o bolo, porque não sou lá muito jeitosa no processo de separar gemas de claras).

Esta fotografia é do segundo bolo.
Não tenho nenhuma dos últimos, sem
estarem decorados com Jumpingclay.

Receita de bolo para totós - em três posts (a ler apenas por pessoas que se incluam na categoria indicada ou extremamente curiosas) #2

UTENSÍLIOS
- batedeira *
- forma para bolos *
- um ralador *
- um separador de gemas *
- duas canecas (1 e 2) *
- uma espátula não-metálica (silicone, madeira...) *
- um prato de sopa
- um prato de sobremesa
- dois pratos rasos, grandes
- uma colher de sopa
- uma colher de café
- papel vegetal (cortar o suficiente para cobrir a forma e sobrar papel à volta)
- um palito
- uma tesoura
- duas pegas

* na(s) foto(s)

Nota: não recomendo um ralador como
o que se vê na imagem.

Este separador de gemas não é infalível,
mas ajuda, sem dúvida, quando se tem
pouco jeito para separar gemas de claras.

Esta forma tem base amovível (como se
vê). Facilita na altura de desenformar.

INGREDIENTES
- raspa de citrino (laranja, limão ou tangerina)
- 6 ovos
- sal (1 colher de café)
- 1 caneca de açúcar
- 1 caneca de farinha
- óleo (6 colheres de sopa)
- óleo e farinha para untar a forma

Receita de bolo para totós - em três posts (a ler apenas por pessoas que se incluam na categoria indicada ou extremamente curiosas) #1

INTRODUÇÃO

Eu sei fazer um bolo, e um bolo apenas (não duvido que, tentando, consiga fazer outro, mas nunca experimentei). Mas é um bolo simples e saboroso. Desde que aprendi a fazê-lo, em novembro passado (aos 39 anos e já mãe de três crianças), fiz uns cinco.

Ontem voltei a fazê-lo e lembrei-me que dissera à minha irmã que iria colocar a receita no blogue (em vez de a dar no momento em que ela ma pediu, como faria uma boa irmã). O principal problema: como redigir a receita?

a) Imitar os livros de receitas, assumindo que quem lê está fartinh@ de fazer bolos e sabe mais do que o básico, isto é, muito mais do que eu;

b) Escrever a receita como fiz para mim, a partir das instruções que me deu a Nina. Traduzindo: dizer tudo, tudo, até o óbvio (porque, para mim, nada era - ou é - óbvio, na cozinha).

Escolhi a opção b), o que traz outro problema. Eu recebi instruções que remetem para utensílios específicos (concretamente, a batedeira e a forma para bolos). Nunca me aventurei (nas inúmeras vezes em que fiz o bolo) com outra batedeira ou outra forma. Mas é claro que isso não será problema para a maioria das pessoas.

Vamos a isto?

(Preparem-se, que o post é meeeesmo longo! Tão longo que vou precisar de três partes para escrever tudo. Como ainda não escrevi as outras partes e tenho três filhos pequenos, não se admirem com a eventual demora na publicação do resto.)

sábado, 11 de maio de 2013

O contrário de cuidadosa

Vassoura: Mamã, eu gosto de tomar banho sozinha, para treinar. O problema é que às vezes posso ser descuidadosa...

Já tem nome!

Quem?

O mais novo membro da família! Chama-se Madalena ou, na versão inicial do Feitiço, Madaleta.

Diferenças...

Vassoura: Dás-me outra tosta?
Eu: Agora faz de conta que eu sou o papá...
Vassoura: Mamã, podes dar-me outra tosta, se faz favor?

Esta diferença de tratamento nota-se frequentes vezes...

Mais um concurso... mais um prémio!

Desta vez, não vos contei que participei num Giveaway do "Quando For Grande Quero Ser Mãe", mas conto-vos agora que fui a feliz contemplada!

Eis uma fotografia da boneca na sua nova casa:

Sou muito linda!
Primeiras reações dos meus filhos à boneca:

Vassoura: Acho a boneca bonita porque é cor-de-rosa e cor-de-rosa é a minha cor preferida.

Varinha: A boneca é muito gira e eu gosto muito dela.

Feitiço: A boneca é bonita. A boneca é linda! Eu também gosto da boneca.

Vassoura: E eu também!

Para quem não foi à página do "Quando For Grande Quero Ser Mãe" onde é anunciado quem venceu, aqui fica a minha participação, escolhida pelo júri (os filhos da Teresa):

                     Quero uma boneca assim, assim...
                     Será que ela pode ser p'ra mim?
                     É tão fofinha, gosto tanto dela,
                     Não serei egoísta, ao brincar com ela:
                     As minhas princesas, e o príncipe também,
                     poderão brincar com a boneca da mãe!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sonhos #3

Alguns anos antes de conhecer o Gato Rogério, de namorarmos, ficarmos noivos e casarmos, eu sonhei três vezes com o dia do meu casamento, num espaço de semanas, mas nunca cheguei a casar.

O "noivo" nesses meus sonhos foram dois rapazes que eu conhecia e que não me eram indiferentes (no primeiro e no segundo sonhos, era o mesmo, e, no terceiro, o irmão dele, ah ah).

No primeiro sonho, eu estava vestida de noiva, e só me lembro de chegar à porta da igreja, dar meia-volta e desatar a correr para bem longe dali! (Sei o que estão a pensar: "Esta rapariga tinha visto aquele filme da Julia Roberts - A Noiva em Fuga! e isso afetou-lhe o subconsciente!", mas não me parece que tenha sido isso, porque na altura, quando contei o sonho - e depois os outros dois -, a várias pessoas, nenhuma fez essa associação.)

No segundo sonho, a minha fuga foi menos vistosa - não saí a correr dali para fora. Acho que entrei na igreja, estavam lá várias pessoas mas ninguém ou quase ninguém da minha parte. Isso serviu-me de aviso, "abriu-me os olhos" para o "erro" que ia cometer e levou-me a sair da igreja sem dizer nada (que me lembre - é preciso ver que o sonho tem anos!).

No terceiro sonho, eu percebi que o casamento que ia realizar não é boa ideia, e por isso fui falar com o meu noivo, que, curiosamente, se encontrava na sala onde seria o copo d'água (uma sala ao lado da igreja). Chegámos a acordo, sem dramas.

E foi assim que eu percebi que nenhum daqueles rapazes me estava destinado.

Sonhos #2

Há muitos anos sonhei que havia cobras (quem diz cobras, diz serpentes, víboras, jibóias, estão a perceber a ideia, certo?) enormes nas escadas do prédio dos meus pais (na altura, morava com eles). Como eu não faço parte daquele grupo de pessoas que sentem fascínio por tais animais, posso afirmar com segurança que o que sonhei foi um pesadelo.

O interessante neste sonho foi que durante anos não me apercebi que tinha sido um sonho, ou seja, o episódio estava gravado na minha memória como real. Até que, um dia, fiz uma análise mais fria à tal memória e percebi "Ok, não houve cobras enormes nas escadas... mas eu lembro-me de as ver, cheia de medo... Logo, foi um sonho!" [suspiro de alívio]

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O post da semana! Adorei!

"Procuro novos donos"

http://princesinhalu.blogspot.pt/2013/05/procuro-novos-donos.html

Matemática filial

Varinha: Mamã, achas que vais ter mais filhos? Três já chega!
Eu: Sabes quantos filhos é que os avós, meus pais, tiveram?
Varinha: Não.
Eu: Sete. Se eles tivessem pensado que três filhos chegavam, o tio R não tinha nascido, a tia B não tinha nascido, a tia A não tinha nascido, eu não tinha nascido...
Varinha: Nem nós!!
Eu: Exatamente...

A Tota do Feitiço

Não há duas, sem três... Eis a Tota que o Feitiço fez em Jumpingclay:

Um desafio: quem descobre o que falta na cabeça da Tota?

Arte Jumpingclay na sala da Varinha

Como vos contei aqui, estive na sala da Varinha a fazer com os meninos e meninas uns ovos-íman em Jumpingclay. Hoje foi a última sessão. Eis os ovos das crianças e das adultas da sala (os das adultas são os de cima):

1 - Qual deles o mais lindo?
2 - Quem adivinha qual é que a Varinha fez?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Famous Five

Obrigada, querida Filhote Pato, por encontrares este vídeo e me falares nele! Eu adorava os "Cinco", em livro, mas também gostava imenso desta série. Aqui fica para quem quiser recordar... ou ver pela primeira vez!



E com isto fiquei com vontade de ler livros da Enid Blyton!

O que é uma pessoa maluca?

Isto passou-se hoje, antes do diálogo sobre eu ser "uma Popota".

Eu estava na casa-de-banho e o Feitiço ainda estava na cama. A porta do quarto dele (e das irmãs) estava encostada, porque quando as manas foram para a escola ele ainda dormia.

Feitiço: Mamããã! Abre a porta do quarto, por fa-voooor!
Passado um pouco, repete a frase.
Um pouco depois, acrescenta qualquer coisa...
Feitiço: Mamã, tu és maluca - tu não sabes abrir a porta!

E continuou a alternar entre o pedido para eu abrir a porta e a declaração que eu sou maluca por não a saber abrir. Era, e é, evidente que se eu soubesse abrir a porta, tinha-a aberto à primeira vez que ele pediu. Não poderia existir outra explicação. Não percebo é por que razão isso faz de mim maluca...

P.S. - Quando pude sair da casa de banho e abrir a porta do quarto do Feitiço, aproveitei para dizer ao Rogério "Podias ter aberto a porta do quarto!". Resposta: "Ele estava a chamar a Mamã...". M(i)au!

É fácil ser uma Popota

Não é preciso parecer uma hipopótama cantora e bailarina, nem sequer "ser" uma hipopótama (isto é, gord@ - escrevo isto para que o "elogio" não passe ao lado de quem é magr@).

Esta manhã, diz-me o Feitiço:

- [...], Popota!
Eu: Eu não sou a Popota!
Feitiço: Tens dois olhos e uma boca, por isso és uma Popota!


Sonhos

A Pipinha do "Meu Querido Diário" partilha no blogue os seus sonhos a dormir, chamando a esses posts "Reportagem da Noite" - um nome que eu considero absolutamente genial. Eu aos meus chamarei apenas "sonhos", por duas razões:

primeira - não me ocorre nenhum nome genial;
segunda - os meus sonhos não têm, regra geral, um argumento digno de um filme ou de uma reportagem.

Eu sonho. E muitas vezes lembro-me dos meus sonhos. Na maior parte dessas vezes, o sonho resume-se a uma ação ou duas.

Começo pelos últimos sonhos que recordo (ambos nesta última semana):

Num deles, passeei de mão dada (e não tenho certeza se beijei ou não!) o ator Diogo Morgado (sim, esse mesmo, o único português que já foi à Oprah e que é intitulado "Hot Jesus" por causa da série "A Bíblia"). Com beijo ou sem ele (se houve ou se ia haver, no sonho, o meu subconsciente recalcou-o por saber que sou uma mulher casada), recordo que ele era super-simpático, gentil e nada vaidoso. Foi para mim um prazer "conhecê-lo"!

No outro sonho, pus maquilhagem na cara com um jeito tal que até parecia que eu me sei maquilhar (não sei). As razões por trás deste sonho são óbvias: de há uns dias para cá, tenho uma borbulha no meio da testa e, se tivesse o hábito de me maquilhar, conseguiria certamente disfarçá-la. Como não é o caso, terei de esperar que ela passe para deixar de a ver...

Nota em 28-07-2013: Tive de mudar o link em "Meu Querido Diário", pois o que estava antes conduzia ao antigo endereço do blogue, que agora aparece como "privado".

terça-feira, 7 de maio de 2013

Desafio "Berra-me baixo" #2

Este mês sou participante oficial do desafio, e isso pressupõe um "apanhado" semanal de como vão as coisas.

Esta primeira semana tem sido relativamente fácil "berrar baixo". De manhã as meninas têm colaborado q.b. e não tem havido berros (ou, se houve, preciso de afinar o ouvido para os detetar e a memória para os registar).

Durante o dia, em que estou sozinha em casa com o Feitiço, quando ele responde o contrário do desejado ("não quero comer, quero brincar", "agora não, porque estou a fazer a linha do comboio"), tenho-me lembrado de não berrar. Falando calmamente sobre o que ele está a fazer e deixando-o terminar ou propondo que eu o substitua na tarefa (de procurar alguma peça de Lego, por exemplo), descobri que passado um pouco (que às vezes não parece pouco),  ele está a sentar-se à mesa ou a fazer o que fosse que eu lhe tinha dito para fazer.

A parte mais difícil, em relação ao Feitiço, está em levá-lo a ele a não berrar. Nisso estou a falhar redondamente. A sua primeira reação a qualquer contratempo (por menor que seja) é berrar, de um modo estridente. Quando me aproximo e pergunto, por exemplo,  "Achas que berrares dessa maneira era a melhor maneira de pedires ajuda?", ele responde sempre que não, mas na vez seguinte... é igual. (Terá a quem sair?)

À tarde, quando as meninas chegam da escola e fico com os três, as coisas tendem a complicar-se. Já dei por mim a começar frases e deixá-las a meio, porque me apercebo que não resolveriam nada. Então, digo algo como: "Eu ia dizer blá blá blá, mas percebi que não nos ia ajudar. O que acham de todos colaborarmos para conseguirmos começar a jantar a horas? Vassoura, vai fazendo os teus trabalhos de casa enquanto...".

A frase que dei como exemplo não faz milagres, mas acho que o facto de eu assumir que nem sempre tenho as melhores reações, posturas ou "saídas", leva a que a mais velha queira colaborar mais (e quando ela colabora, os outros costumam ir atrás). Curiosamente, já houve duas situações em que a Vassoura me disse: "Eu ia responder blá blá blá, mas depois decidi que era melhor ...". Não há dúvidas, nós somos o modelo Nº1 para os nossos filhos (e para os nossos alunos, o modelo Nº2, ou 3, mas um modelo de certeza). Também por isso, quero mesmo ser melhor pessoa (mas tenho muito por onde melhorar, não é só nesta questão...)!

Desafio "Berra-me baixo" #1

Já me perguntaram o que era isto do "Berra-me baixo" aqui do lado direito do blogue. É um desafio que já vai na 3ª edição, mas para mim é a primeira vez. Houve em janeiro, em março e agora em maio. A ideia é "melhorar relações". Mais informações no blogue onde o desafio foi lançado.

Eu fiquei a conhecer o desafio, se não me falha a memória, ao ler este post do "Quando for grande quero ser mãe", ia o mês de março a meio. A forma como a Teresa escreveu (e escreve - o seu é um dos blogues que visito "todo o santo dia") encantou-me e despertou em mim curiosidade de saber mais, porque eu sou uma berrona de primeira categoria (com os meus filhos também, sim, mas sobretudo com os meus alunos) e queria tanto, mas tanto, deixar de ser!

Poderia ter aderido ao desafio na hora, mas não quis dar a cara (ou o nome fictício) sem primeiro fazer a experiência levemente, sem compromisso perante terceiros (não que achasse que iria ser julgada por falhar, mas...).

Comecei então (ainda em março e desde essa altura) a tentar uma nova abordagem e percebi que funcionava (quando me lembrava) ir ao pé dos meus filhos e falar-lhes ao ouvido, em vez de, sem sair de onde estava, berrar para fazerem o que queria que fizessem. Não demorei muito tempo a ter reação por parte da Vassoura. Perguntou-me: "Por que é que tu agora falas assim ao ouvido?" Respondi: "Em vez de gritar? Porquê? Achas mal?". "Não, não!", respondeu ela.

Gostava mesmo de deixar este vício de berrar como se não houvesse alternativa. Em casa e na escola (ao regressar ao ativo). Sei que na escola o desafio será maior, porque serão muito mais crianças, mas não será (não é!) impossível! Eu vou conseguir!


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Memórias (alheias) dum internato

Um novo blogue de uma antiga aluna de um colégio interno. Quem andou num internato, poderá identificar-se com algum relato. Quem não andou, poderá satisfazer a sua curiosidade e desfazer algum preconceito nascido da ignorância!

http://memoriasduminternato.blogspot.pt/

domingo, 5 de maio de 2013

Dia da Mãe ou Quem não chora, ...

Como todos sabem, hoje é Dia da Mãe, em Portugal e talvez em mais países (não estou preocupada com isso, portanto não pesquisei), mas não em todos, de certeza! Como eu escrevi aqui, na Roménia o Dia da Mãe já foi há quase dois meses.

Eu recebi de prenda (da Vassoura) um colar feito em massa de moldar e depois pintado, muito giro, um bocado pesado e com um cheiro a modos que intenso. Pu-lo na marquise a ver se o cheiro se vai, para o poder usar - uma ou duas vezes por ano (sim, sou mazinha!). É que não consegui deixar de pensar que com JumpingClay o resultado seria muito melhor - mais leve, perfumado e mais agradável ao toque. Como acho que as professoras de Expressão Plástica ainda não conhecem a melhor plasticina do Mundo, estou a ponderar comprar para lhes oferecer uma caixa com alguns boiões para experimentarem...

Se calhar agora estão a pensar: "O título alternativo deste post é muito esquisito e não tem nada a ver com o conteúdo!...". Calma! Continuem a ler e perceberão o porquê de tal título.

Hoje fomos os cinco* almoçar fora, por ser Dia da Mãe. Mas só fomos porque eu insinuei, ontem, que era boa ideia o pai dos meus filhos levar a mãe deles (e a eles, claro) a almoçar fora neste dia especial. Ou seja, não tivesse eu falado, teríamos almoçado em casa, como de costume, comida saborosa feita pela Nina... mas não seria a mesma coisa. Obrigada, meu querido Rogério! Miaau...

*[Bruxa Mimi e Gato Rogério, de Vassoura Voadora, levando a Varinha Mágica e o Livro de Feitiços para o caso de serem precisos ;-) ]


sábado, 4 de maio de 2013

2 meses

Hoje o blogue faz dois meses. Tenho curiosidade em relação ao futuro: será que vou assinalar os meses que ele faz a cada dia 4 (partindo do princípio que o blogue não vai parar ao cemitério blogosférico)?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Horrível...

... o bicho. Pequeno, feio, chato, parasita.

Ca nojo!
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Adenda: Eu tenho perfeita noção (o Gato Rogério pensava o contrário) que não se percebe de que bicho se trata, nem onde estava, nem o que aconteceu... mas escrevi assim de propósito. Se alguém estiver roíd@ de curiosidade, manifeste-se. Só nessa altura darei pormenores.

Mais obras de arte

Continuando a publicar obras de arte... :-)

Dois patinhos na água

Uma menina
Por motivos alheios à minha vontade, não identificarei a pessoa que fez estes desenhos. Agradeço todos os comentários simpáticos que entendam fazer.

Obras de arte voadoras

A Vassoura Voadora faz tantos desenhos lindos, que eu poderia criar um blogue só para os expor! Mas como não vou fazer isso, de vez em quando mostro-vos alguns. Para mim, são lindos... E para vocês?

Uma princesa

Uma festa de anos (a avaliar pelo bolo)

Onde é que a rapariga foi buscar tanto jeito?? Deve ter sido à tia B.!

Feitiço pintor

O Feitiço já me viu a fotografar desenhos das manas, por isso pediu-me que fotografasse estes seus "trabalhos". Eu não me importei! :-)

Um elétrico (?)

Um autocarro de dois andares (?)

Isto é uma sereia sobre uma rocha,
no meio do mar. Eu desenhei (às três
pancadas) e o Feitiço pintou.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Última hora! Notícia fantástica!

O Feitiço pediu para fazer xixi na sanita, em vez de fazer no bacio! E, assim que se sentou, fez! Boa, Feitiço!

Regresso à infância...

... mais ou menos. Regressei ao tipo de desenhos que fazia quando era menina e moça...

Querem ver?

Fiz este desenho para a Varinha. O Feitiço deitou-lhe a
mão antes de estar pronto e pintou as janelas...

Fiz este desenho para a Vassoura. Tive mais cuidado  e o
Feitiço não participou...

Não sei se se percebe, mas não usei grande variedade de cores, apenas 8 lápis diferentes (os do Feitiço). Por pura preguiça de ir buscar outras caixas de lápis!

P.S. - Não é que me queira desculpar (só um bocadinho), mas os bicos estavam pouco afiados e não usei lápis de carvão (com a amiga borracha) para desenhar, por isso o que saiu torto (como as janelas) ... torto ficou!

Lápis de cor do Feitiço

Não pretendo publicitar nenhuma marca. Não vou dizer que estes lápis são melhores do que outros que outras marcas eventualmente tenham. Mas que o Feitiço (3 anos) os adora e usa melhor do que os de tamanho tradicional, que as irmãs têm... posso dizer!

Fica a sugestão, para quem tem criança(s) pequena(s) com veia de artista (todas as crianças têm veia de artista, assim nós as deixemos explorá-la)...

Como não sei se se percebe, informo
 que  além de serem "triangulares",
são mais grossos do que os "normais".

Obrigada aos avós do Feitiço pela oferta! :-)

É só dos meus olhos...

... ou este pão parece-se mesmo com um coração (um pouco torto)?


Foi este o pão que comi ao pequeno-almoço, para começar o dia com um toque de amor! :-)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Got it?

Vi isto no facebook e não dava para não partilhar! Boa noite! :-)



"Sapo à beira do rio" e "Sapo à beira do mar"

Nem toda a gente conhece a canção infantil "Sapo à beira do rio", por isso, ei-la:



Mas aqui a boa da Bruxa Mimi arranjou uma nova versão, para cantar ao Feitiço depois da do Vitinho (sim, ele tem direito a duas canções antes de ir para a cama, quando sou eu que o deito - o que acontece quase sempre). Se tivesse coragem (quem sabe não a arranjo daqui a uns tempos!*), gravava e apresentava-vos a minha versão para ouvirem, mas como ainda não cheguei a esse ponto, apresento-vos apenas a letra adulterada.

Sapo, sapo, sapo / à beira do mar / quando o sapo canta / está a ressonar
Quando está com sono / vai para a caminha / e com ele vai / a Dona Sapinha
Ao adormecerem / estão muito contentes / pois não s'esqueceram / de lavar os dentes!

* [afinal arranjei coragem e gravei a canção em audio, o que não consegui foi carregá-la no blogue]

Centésimo post

Este post é ridículo, porque pretende comemorar a publicação de cem posts, mas não seriam cem posts se não o escrevesse. Perceberam?

Claro que sim, pois quem me lê (imensa gente!) é dotad@ de uma inteligência e capacidade de dedução ao nível do Sherlock Holmes nos seus melhores dias. ;-)