terça-feira, 30 de abril de 2013

Dormir é dormir

... seja em que altura for. Boa noite!


Recebi este lindo vídeo (lindo pelas imagens e pela música) por mail e achei adequado partilhá-lo a esta hora.
Obrigada, Mamã e Papá!

Não há mal que nunca acabe...

... nem bem que sempre dure. E por isso a estadia do Filhote Pato terminou ontem à tarde. Está, portanto, na hora de fazer o balanço.

Pontos positivos:
a) muita conversa posta em dia entre Mãe Pata e Filhote
b) muito carinho entre Mãe Pata, Filhote e Filhas
c) muita cumplicidade entre os elementos de b)
d) uma nova experiência gastronómica (fuet) para Mãe Pata
e) um almoço com a família alargada comprovativo que o Filhote Pato é mesmo da família
f) umas fantásticas torradas de pão alentejano
g) desenhos lindos, para a posteridade
h) duas portas mais limpas *
i) um caixote mais limpo *
j) ...

Pontos negativos:
A) ausência imperdoável de registos fotográficos ou em filme
B) horas de sono perdidas (consequência de a) )
C) atraso na hora de dormir das crianças (consequência indireta de a) )

Filhote, se te lembrares de mais algum ponto, escreve-o num comentário, está bem?

* [não entrarei em pormenores]

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Feitiço murchinho

O Feitiço está com muita tosse, ranho e com o corpo mais quente do que o habitual (eu medi-lhe a temperatura e aparentemente não tem febre). Para além disso, está com um olhar muito, muito murcho.

'Tadinho do meu Feitiço! :-(

domingo, 28 de abril de 2013

Declarações mais ou menos diretas de amor


Já vos disse aqui que os meus filhos engraçaram muito uns com os outros. Provas disso:

- O Feitiço ao acordar, chama por mim, como de costume. Mas, quando chego ao quarto dele, a primeira coisa que me diz é: "O que [é que] o Pato [quer dizer, diz o nome real] está a fazer?

- A Vassoura e a Varinha, ontem e hoje, pediram que fosse a Mana Pato a dar-lhes banho e eu claro que deixei! Só se fosse parva é que não aproveitaria... Foi uma alegria para as quatro!

- As manas VV fizeram, cada uma, desenhos para dar à mana Pato. Alguns deles foram estes:

Retrato fiel da Mana Pato
feito pela Vassoura
Branca de Neve feita pela Varinha

Paisagem feita pela Vassoura

Príncipes feitos pela Varinha


sábado, 27 de abril de 2013

A Tita do Feitiço

Lembram-se do Dudu que o Feitiço fez em JumpingClay? Nesta semana fez uma das irmãs do Dudu, a Tita.  Já fala em fazer a irmã Tota! E o resto da família Pteranodonte...

A Tita na mão do Feitiço



A T-shirt do Faísca McQueen

Feitiço [com voz de falsete, simulando a fala do boneco]: É o "Macuinis"?
Feitiço [com voz normal]: Sim, boneco "macosa", é o "Macuinis"!

Conversa entre amigos

[O boneco cor-de-rosa foi comprado durante a gravidez da Vassoura. Na altura estive indecisa entre o cor-de-rosa e o azul (pois sabia que mais tarde poderia ter um menino), mas o cor-de-rosa venceu. Curiosamente, nem a Vassoura, nem a Varinha, ligaram muito ao boneco, mas o Feitiço afeiçoou-se a ele de uma maneira incrível. É o seu melhor amigo!]


sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Regresso do Filhote Patódigo"

O meu filhote está a passar uns dias cá em casa, para grande alegria dos "manos"... e da Mãe Pata!

A Vassoura, a Varinha e o Feitiço só conheceram a mana "Pato" há algumas semanas, mas engraçaram logo com ela, graças às suas brincadeiras, beicinho e voz de pato.

Acho que vai ser um fim de semana diferente e divertido!

Como explicar?

... ao Feitiço que, ao contrário do que acontece com os DVD, nós não podemos escolher que programas passam na televisão?

Eles vêem desenhos animados no Canal Panda e na RTP2. Hoje o Feitiço pediu-me para pôr no "canal 2"  e eu pus.

Feitiço: Não é esse! Quero o Canal 2 do "Comboio dos Dinossaus".
Eu [apontando para o logo no canto superior esquerdo]: Este é o Canal 2, Feitiço. Diz aqui: "RTP2" - é o canal 2!
Feitiço: Não quero esse!
Eu: Queres o Panda? [mudo para o Panda]
Feitiço: Não. Quero o Canal 2 do "Comboio dos Dinossaus".
Eu [mudo novamente para a RTP2]: Feitiço, não sou eu que escolho os programas do Canal 2. Os senhores responsáveis do Canal 2 é que decidem se vão dar o "Comboio dos Dinossauros" ou não. Agora está a dar isto, pode ser que depois dê o "Comboio dos Dinossauros"... ou pode ser que não. Percebes?
Feitiço: Não. Eu quero ver o "Comboio dos Dinossaus".

E nada mais havendo a acrescentar, deu-se por encerrada esta conversa, que depois de escrita, relida e publicada, poderá ser livremente comentada.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Vitinho" à moda da Bruxa Mimi

Este vídeo mostra o Vitinho original. É esse que eu, não tão afinadamente, canto aos meus filhos quando os acompanho à cama, à noite.


Mas quando ponho o Feitiço na cama, para a sesta, altero algumas partes da letra. Fica assim:

Está na hora / da sestinha / vamos lá dormir / lá fora, o Sol brilha / sem [com] nuvens a encobrir / Mais logo, quando acordares / tu vais poder ver / acordas mais forte / e mais esperto / isso é crescer... / Boa sesta / Sonhos lindos / Adeus e até logo...

Recordações do 25 de abril de 1974

Nenhumas! Tinha um ano e poucos dias na altura, de que é que poderia lembrar-me?

Lembro-me, no entanto, do que me contaram os meus irmãos mais velhos: nessa altura, puderam andar nos transportes públicos sem pagar bilhete (não sei exatamente em que/quantos dias)... Mas o que faziam eles a andar de transportes públicos à toa (sozinhos? acompanhados?) com onze, nove e oito anos? Outros tempos, sem dúvida!...

Aos membros da família que perdem tempo a ler este blogue, e que têm memórias próprias do 25 de abril, peço que intervenham se o que escrevi não estiver certo.

Ah, e aproveito para dar os parabéns a três pessoas que fazem anos neste dia: A.P. (45 anos), M.J. (39) e B. (6). Como nenhum deles segue o blogue, é óbvio que terei de lhes dar os parabéns por outra via!


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Uma anedota enfeitiçada

O Feitiço pediu para eu lhe contar a anedota "da senhora e do palhaço". Eu respondi que ele era muito novo para entender anedotas sobre políticos. Nãããão, não respondi isto (mas podia ter respondido)! O que eu respondi foi que não sabia a anedota que ele queria ouvir e pedi-lhe para ma contar. Eis a "anedota", recontada da maneira mais fiel possível:

"Um dia uma senhora entrou na loja e estava.... e encontrou um palhaço. O palhaço estava a puxar os pés." [Fim]

Eu fiquei como vocês ficaram. Depois lembrei-me que o Feitiço tem três anos e achei que ele se tinha desenvencilhado muito bem a contar a anedota. Além do mais, quem é que nunca contou uma anedota sem piada nenhuma?


Xô, Bruxa, sai de casa e leva o Feitiço!

De mim para mim:

- Sai, aproveita o tempo razoável que vem aí tempo mais frio (segundo o IPMA)!
- Ai, vem?
- O Feitiço precisa de apanhar ar... e tu também!
- Tens razão, Mimi!
- Pois claro que tenho, Bruxa!
- Obrigada pelo conselho. Vou segui-lo.

[Eu nunca disse que não era maluca]

terça-feira, 23 de abril de 2013

Amizade 1 - 0 "Castle"

Se podia escrever este post em duas (vá lá, quatro) linhas? Podia, mas não era a mesma coisa...

Desde pequena que o pequeno écran (que nos últimos anos começou a diminuir em espessura e a aumentar em área - eu acho que os termos corretos não são estes, mas não me importo) exerce sobre mim um estúpido fascínio.

Em adolescente e young adult, era capaz de chegar a casa e não ligar a televisão (por ter coisas mais importantes para fazer). Mas fazia a asneira de me pôr a trabalhar na sala. Ora, como a família era grande, rapidamente chegava outra pessoa, que pegava no comando e ligava a televisão para ver o que estava a dar (em tempos de 4 canais no máximo), nada lhe interessava e saía da sala, esquecendo-se de desligar a televisão... Pronto! Ficava tudo estragado e lá se iam os meus bons propósitos. Uma vez ligada a televisão, eu pura e simplesmente não conseguia desligá-la, nem desligar-me dela, por isso ficava a ver o que quer que estivesse a dar naquela altura, e a seguir...

Quando fui morar sozinha, não tinha televisão. Tinha televisor, mas havia um problema na antena do prédio e eu não "apanhava" nada. Não me importei e usava o televisor apenas para ver filmes em VHS e DVD. Foram mais de três anos de "desintoxicação televisiva" que me fizeram muito bem.

O Rogério não é nada viciado em televisão, o que é bom para mim, já que não me puxa para o vício. Por outro lado, agora tenho acesso a muitos canais em que abundam as séries (de investigação criminal, "medicina", comédia familiar) e, por ver acidentalmente um episódio, fica logo "um bichinho" a querer ver mais. Pior: se a televisão estiver ligada, sou capaz de ficar a ver um episódio que já tenha visto uma vez, ou duas, ou três. É triste, eu sei! Até parece que não tenho mais nada que fazer! [Tenho, a sério.]

Por isso, adotei um sistema de gravar as novas temporadas das séries que realmente me interessam e ver apenas essas gravações (com a vantagem de saltar os intervalos). Não é um sistema infalível, mas tem reduzido em muito o tempo que passo à frente da televisão (não contando o tempo em que vejo desenhos animados com os miúdos).

Retomemos então o post na sua origem. Ontem, estava a começar ver a gravação do último episódio do "Castle", aproveitando a sesta do Feitiço, quando chegou o meu Filhote Pato. Não foi uma visita surpresa, embora não soubesse exatamente a que horas chegaria, mas tive aquele segundo (idiota) de hesitação ("desligo a televisão ou convido-a a ver comigo a gravação?")...

Foi mesmo só um segundo. Conclusão: Amizade 1 - 0 "Castle".

P.S. - Vi o episódio esta manhã. Muuuuuito giro!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Indo eu, indo eu

... a caminho da sala da Varinha, com o Feitiço, para ajudar os meninos a fazerem um ovo em JumpingClay (os que ainda não fizeram, pois já lá estive na 2ª feira da semana passada). Depois mostro como ficaram (se não me esquecer de os fotografar!).

Até logo e boa semana!
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(Horas mais tarde)

Ainda nem todas as crianças da sala da Varinha fizeram os ovos (por estarem a faltar), por isso ainda lá irei outra vez. Só depois dessa última ida é que mostrarei as fotografias do conjunto dos ovos.

domingo, 21 de abril de 2013

Gato-Palhaço

Graças ao filme "À procura de Nemo", toda a gente conhece o peixe-palhaço (eu, pelo menos, só o fiquei a conhecer depois de ver o filme).

Mas conhecer um Gato-Palhaço não é para todos, não senhor! E cá em casa há um... Eu explico:

Temos um nariz de palhaço, bem vermelho, desde sexta-feira passada. Gato já tínhamos, aka meu marido, aka papá para a Vassoura, a Varinha e o Feitiço. Juntando o nariz de palhaço ao gato, ficámos com um Gato-Palhaço!

A surpresa foi descobrir no meu querido Gato Rogério uma capacidade gigantesca para fazer rir as crianças e a mim. O nariz ajuda, mas vale pouco quando comparado com os olhos a dar voltas ou a piscar muito depressa, a língua de um lado para o outro, as mãos em movimento acelerado, em posições variadas, tudo acompanhado de uns sons engraçados feitos com a boca. Só visto!... e eu adorava mostrar-vos o pequeno vídeo que fiz, mas por causa das questões de privacidade, não posso.

É como eu escrevi há bocado: conhecer um Gato-Palhaço é só para alguns... sortudos!

sábado, 20 de abril de 2013

"Não me faças zangar"

Acabei de dizer isto à Varinha. E logo a seguir apercebi-me que ela não me faz zangar, zangar-me é uma escolha minha.

Tenho de repensar as minhas escolhas.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quase em 2013

...  no número de visitas! Obrigada!

A festa em 12 fotografias

(A anfitriã a receber um convidado)
(O anfitrião serve bebidas)


(Duas convidadas na conversa)
(Uma convidada na casa-de-banho)


(A cozinha)
(O quarto dos pais)


(As crianças na cama. Ao centro está o mudador;
as fraldas estão à esquerda)
(Vista geral do piso inferior)


(Vista de frente dos dois pisos)
(Vista de cima para o móvel da sala e a gaiola do hamster)


(Vista do exterior)
(Vista de cima, geral)

Obrigada, Lego, por existires.

P.S. - As minhas crianças fazem construções giríssimas (que eu deveria registar), mas esta foi obra minha...

Chegou, li, adorei!

Acabou de chegar pelo correio o prémio relativo ao concurso "Eu é que sou o Pai mais horrível do Mundo", promovido pelo "Pais de Quatro". Não demorei mais do que os segundos necessários para tirar o livro do envelope, para começar a lê-lo, em voz alta (pois tinha o Feitiço ao pé de mim).

Adorei! Simples e genial. É daqueles livros que, assim que lhe pusesse a vista em cima, compraria. Se não o tivesse recebido hoje. Merecidamente. Por ser "a mãe mais horrível do mundo".

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A minha mãe (passado e presente)

... é a BBC familiar. Quando queremos saber como está alguém da família, podemos telefonar-lhe, que ela diz-nos logo como estão todos. Também podemos falar diretamente com os familiares em questão, mas às vezes é difícil conseguir "apanhá-los" - ela consegue e passa a mensagem.

... preparava papas em pé, várias de seguida, mexendo muito depressa o garfo e rodando o prato com muita eficiência. Lembro-me sempre desta imagem quando preparo, em pé, papas Cerelac ou Nestum para a Varinha e para o Feitiço (ou, ocasionalmente, uma papa Pensal para a Vassoura). Não tenho a mesma eficiência.

... é linda.

... entalava-nos (pelo menos a mim e à minha irmã mais nova) os lençóis e os cobertores e, por cima deles, friccionava-nos o corpo, de modo a ficarmos mais quentinhas nas noites frias. Agora sou eu que faço isso.

... dava-nos sempre um beijo de boa-noite, ou só "as boas-noites" no quarto, mesmo que já estivéssemos a dormir. Pelo menos era o que respondia de manhã, quando às vezes dizíamos que não tinha lá ido. Nas poucas vezes em que EU não pude acompanhar a Vassoura até à cama e disse que ia ao quarto depois, mesmo que ela já dormisse, fui. De manhã tinha a consciência tranquila ao responder afirmativamente. [por favor, se no teu caso não era verdade, não me contes, mamã].

... fazia sempre um bolo ao domingo, e chá a acompanhar, e torradas, e tudo desaparecia num ápice. E não tenho ideia que fossem os meus avós, que lá iam a casa nesse dia, os responsáveis pela rapidez com que a mesa ficava vazia...

... passeia de mão-dada com o meu pai, desde sempre e ainda, após 50 anos de casamento, 7 filhos e 11 netos.

... é uma sogra-mãe, desde que os genros e as noras queiram ser (e sejam) genros-filhos e noras-filhas.

... dava material para um post gigantesco, ainda maior do que este já está, mas por hoje fico por aqui...

Não tenho resposta

... quando a Varinha me pergunta:

- Mamã, por que foi que comeste os ovos de chocolate com Smarties?

E acrescenta, num tom zangado:

- És muito gulosa!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A força de um nome

... quando esse nome é Hannibal (Lecter).

Believe it or not, nunca vi o "Silêncio dos Inocentes" (I ou II). Talvez tenha visto uma cena ou outra, de passagem, numa das vezes que tenham dado na televisão. Mas do princípio ao fim, não. Não é de todo o meu género de filmes.

Mas conheço a história. O suficiente para, ao ver, num cartaz, uma cara masculina que desconheço, a limpar a boca com um guardanapo, sem vestígios do que andou a comer, me arrepiar um bocado, apenas porque, acima, está uma palavra com peso: HANNIBAL.

Pronto, está bem, chamem-me mariquinhas...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Feitiço a ler

Quando preparo a papa para o Feitiço, ele costuma pedir-me a caixa da papa, para, segundo ele, "ler e contar as palavras". Isto já acontece há meses.

Ultimamente, ocupa-se mais a "ler" e menos a "contar".

(lateral da caixa)
O que ele lê: "o leite", "a taça", "a colher", "mexer", "já está". Normalmente acaba a leitura no momento em que a papa fica pronta... coincidências! :-)

"deiteicunatina"

Não sei se sou a única mãe a fazer o que vou dizer (espero não ser para não parecer demasiado doida), mas com alguma frequência falo nonsense com os meus filhos (uma sequência de sílabas pegadas sem nexo nenhum, mas ditas como se tivessem sentido).

Por isso, quando ouvi o Feitiço a dizer "deiteicunatina" várias vezes, pensei para os meus botões ou para a minha gola alta, dependendo do que tinha vestido: "se calhar devia deixar de falar à pateta; o Feitiço está a imitar-me e a combinação que ele diz não fica lá muito bonita!" [se lerem mesmo a sequência, perceberão o que quero dizer]

Ontem, no entanto, finalmente entendi o que ele realmente estava a tentar dizer. Mas para vos explicar tenho de vos contar uma anedota!

"Era uma vez um menino muito distraído chamado Luís. Um dia em que iam ter uma festa, a mãe reparou que faltava o sumo de maracujá. O Luís disse:
- Ó mãe, não te preocupes, eu vou à mercearia comprar o sumo!
- Ó filho, mas tu esqueces-te sempre dos recados!
- Desta vez não me esqueço: vou o caminho todo a dizer "sumo de maracujá, sumo de maracujá"!
A mãe deu o dinheiro ao Luís e ele lá foi, pelo passeio, a dizer "sumo de maracujá, sumo de maracujá"; virou à direita e começou a dizer "sumo de marajá, sumo de marajá".
Ao chegar à mercearia, pediu: "Um sumo de marajá, se faz favor".
Merceeiro: Sumo de marajá?!? Não será antes "sumo de maracujá"?
Luís: Ah, pois é! [bate com a mão na testa] Deixei o 'cu' na esquina!"

O pormenor do bater com a mão na testa é que me fez perceber que "deiteicunatina" era, na realidade, o desfecho da anedota, "deixei o 'cu' na esquina"!

P.S. - Esta anedota foi-me contada por um ex-aluno que na altura tinha nove ou dez anos. Tenho muito boas recordações deste aluno e da maneira incrivelmente engraçada como contou a anedota, por isso o  nome do protagonista é em sua homenagem...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fiquei parva com as estatísticas!...

... do blogue. Já houve pessoas a ver este meu humilde blogue em Portugal (duuh), Estados Unidos, Alemanha, Brasil, França, Reino Unido e Rússia! A ideia de pessoas em locais distantes lerem o que escrevi parece-me amazing! Independentemente da nacionalidade que tenham. Dá assim um ar internacional à minha escrita tu-cá-tu-lá!

Ajuda técnica não-paga

Desde ontem à noite, quem quiser comentar algum post deste blogue já não tem de provar que "não é um robô". Era assim que eu queria desde o início, mas como não encontrava maneira de alterar, pensava inclusive que não era possível, no blogger. A minha irmã mais velha bem dizia "Olha que deves poder configurar isso..." e eu "Não, não, todos os blogues que eu sigo pertencentes a este tipo (blogspot.pt) têm isso!" Wrooong!

Ontem, reparei - finalmente - que nem todos os blogues "deste tipo" pedem para se provar que não se é um robô. Foi então que, nesse blogue em que se fez luz, pedi ajuda e obtive uma esclarecedora resposta.

Esta experiência de ajuda fez-me perceber que ser "caloira" no mundo da blogosfera não tem de ser uma coisa má. Dá para ver que há por aqui muita gente boa, que não se importa de perder um tempinho a ajudar os novatos. Talvez daqui a uns tempos (largos) eu passe para o outro grupo... e espero estar também disponível para ajudar!

domingo, 14 de abril de 2013

Uma ferida enfeitada

A Vassoura, parece que acidentalmente, arranhou a Varinha. A Varinha ficou com uma ferida. Agora mesmo veio ao pé de mim e pediu-me para "desenfeitar" a ferida...

Brincar às mães e aos pais

Vassoura: Mamã, vamos brincar às mães e aos pais?! Eu sou a mãe, o Feitiço é o meu filho, a Varinha é a tia, e tu és a avó. Está bem?
Eu: Está bem. Eu sou a tua mãe, não é? Então vai-te vestir...

Feitiço: Eu sou o MEU PAI e este [o boneco com que dorme] é o meu filho.
Eu: Este [apontando para o boneco] é teu filho? Então tens dois filhos?
Feitiço: Sim, este [boneco] e este [aponta para si próprio]...

:-)

sábado, 13 de abril de 2013

Cabelos, cabelos

Não sei se já conhecem este fantástico vídeo incluído no "Sónia e as profissões"... A verdade é que, querendo ou não (não!), após ver uma única vez, fiquei com o "cabelos, cabelos..." na cabeça. Como já vi para aí umas quatro vezes, já quase posso substituir a Sónia no palco, lol!


Bem, na verdade, o vídeo é só para animar este post, já que resolvi desabafar sobre o meu cabelo. Não sei por onde começar, por isso, como sempre ouvi que deveria fazer, vou "começar pelo princípio"!

Quando eu era miúda, tinha cabelo encaracolado, em muito pouca quantidade (não é que tivesse pouco cabelo encaracolado e muito cabelo liso; tinha pouco cabelo no total), castanho claro (tão claro que, se a minha mãe tivesse dinheiro e inclinação para parvoíces, seria tentador tornar loiro) e fraquinho, fraquinho. Já agora, tinha tão poucas pestanas que o meu avô paterno chamava-me o seu "amor sem pestanas".

Quando tinha uns quatro ou cinco anos, com o cabelo tal como o descrevi, tive direito a um "penteado de princesa" feito pela minha irmã do meio (mais velha do que eu 2 anos e alguns meses). Tanto eu como ela nos lembramos deste penteado como estando espetacular, maravilhoso... mas era impossível que assim fosse (exceto na nossa imaginação de crianças, claro!). Adiante.

Por causa de ser fraco, o meu cabelo estava constantemente a ser cortado, por alguém da família. Também me lembro de aplicar uma loção "fortificante" diariamente (era um frasco transparente com uma espécie de raminhos de flores brancas e a loção cheirava bem).  Mais tarde também experimentei lavar a cabeça com gema de ovo batida (ou seria o ovo inteiro? Era a minha mãe que preparava o "champô", ela que diga, se se lembrar)...  O objetivo de todas estas intervenções, "tornar o cabelo mais forte", nunca foi atingido. Pobre cabelo!

A certa altura, deixei crescer o cabelo, já que tê-lo curto de nada servia. Como todos os cabelos, tinha dias melhores e dias piores. Nos dias bons, os remoinhos (um de cada lado) ficavam mais disfarçados pela ondulação dos cabelos. Nos dias maus, a solução era não pensar muito neles!

O mais irritante? Ver que os caracóis lindos, em canudo, que o meu cabelo faz (quando tem comprimento para isso), ficam escondidos junto ao pescoço, por baixo do resto do cabelo, que esvoaça, sem rei nem roque, à mais leve brisa.

A melhor fase do meu cabelo - melhor mesmo, de longe - foi durante cada uma das três gravidezes, às quais se seguiu a pior fase de todas!

E pronto, assim termina o desabafo sobre o meu cabelo. Não ficou tudo dito, mas não penso maçar-vos mais com esta temática.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Palavras à moda deles #3

Feitiço:
tu pôste (tu puseste)
ela dizeu (ela disse)
"Nome Pai, fim do santo, à mãe" (Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ámen) *

* Este rapaz é muito devoto!

Boy VS boi

Quando eu estava na antiga 4ª classe, do alto dos meus dez anos (há poucos anos, portanto), quis, em conjunto com a minha melhor amiga (que atualmente é madrinha da Varinha), mostrar que sabia como se dizia "rapaz" em inglês. O único senão era que sabíamos dizer, mas não sabíamos escrever...

Demos um papel a um dos rapazes da nossa turma (um dos mais giros, claro!). Lá, estava escrito:

"Tu és um boi." [Não me lembro se pusemos acento no "ó" ou não]
O papel foi-nos devolvido, com a seguinte resposta:
"E vocês são umas vacas!"

A seguir acho que explicámos que "boi" (boy) era "rapaz" em inglês, etc. e tal, mas, honestamente, isso nem me importa. O que eu retive deste episódio (e durante 30 anos, por alguma razão o retive) foi que a ortografia é algo importante... e que conhecer o contexto ajuda imenso na interpretação. Ah, e que misturar línguas na mesma frase só funciona quando quem nos ouve as conhece... ou pode dar confusão!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um almoço e três coisinhas

1. O Feitiço comeu sentado à mesa, em vez de sentado na cadeira alta. Um senhor!
[ele ainda come na cadeira alta, habitualmente, porque a mesa da cozinha só dá para quatro pessoas - quando ele for "promovido" a norma será comer na sala, o que nos vai dar mais trabalho];

2. [O Feitiço demorou tanto a lavar as mãos, que, enquanto ele o fazia, eu comi a sopa e deixei o prato sujo em cima da mesa.]
Quando o Feitiço começou a comer a sopa dele, viu que eu estava no 2º prato.
Eu - Eu comi a minha sopa!
Feitiço - Eu também não.

3. Depois de ter devorado chocolates na 3ª feira passada, ontem portei-me melhor, tendo mais ou menos compensado a minha sensação de "privação" com tostas e bolachas Maria. Por isso, este Ferrero Rocher no fim do almoço de hoje soube-me muitíssimo bem (ia a dizer "que nem ginjas", mas isso seria equivalente a dizer mal do meu chocolate preferido, pois não gosto de ginjas).

Uma queda para cima

Há algumas semanas (vi a data no caderno que referi aqui), quando eu estava a vestir o Feitiço após a sesta,  ele magoou-me num dedo. Eu queixei-me e mostrei-lhe o meu "dói-dói". Resposta:

- Também tenho um dói-dói.
Eu - Onde?
Feitiço - No dedo.
Eu - Como te magoaste?
Feitiço - Caí ao teto.
Eu - Como é que foste parar ao teto? Foste a voar?
Feitiço - Sim, fui assim ["bate" as asas]!

Uma nova espécie

O que eu e o Gato Rogério nos rimos com esta imagem:


A descrição que a acompanhava não tinha grande piada, do meu ponto de vista, mas a imagem está muito bem conseguida. Eu e o Rogério rimos quando a vimos, e rimo-nos mais tarde, só de nos lembrarmos!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

"O naufrágio do século XX"

A propósito do centenário do naufrágio do Titanic, no ano passado, o Ricardo Araújo Pereira preparou uma "Mixórdia de Temáticas".

Como hoje, dia 10, faz 101 anos que o navio iniciou a sua viagem inaugural (e última), resolvi partilhar convosco esta mixórdia. Rir só faz bem!



Uma artista modesta

A Vassoura considera que desenha bem, mas não é "profissionista". Aqui está um dos seus desenhos:

(a imagem digitalizada não faz justiça ao desenho)

"Profissionista": alguém que é "artista profissional".


É dos carecas que ele fala mais #3

Agora mesmo, ao lanche:

Eu: Queres papa ou iogurte?
Feitiço: Quero careca.
Eu: Mas queres careca-papa ou careca-iogurte?
Feitiço: [ri-se] Quero careca-papa.

Às vezes temos de falar como eles para obtermos respostas...

Uma descoberta no bacio

Feitiço: A pilinha não se parte!

...

Palavras à moda deles #2

Continuação deste post. Desta vez fui a uma fonte mais fiável do que apenas a minha memória - fui a um caderno onde aponto algumas das graças, desgraças e outros acontecimentos relativos aos meus bruxinhos. Algumas destas originalidades vocabulares poderão, por isso, estar desatualizadas (ou seja, podem entretanto ter sido substituídas pelas versões correntes e desinteressantes que todos conhecemos).

Vassoura:
raptadores (raptores)
própia (própria)
pegagenta (pegajosa+peganhenta)
super-máquina-XPTO [era uma máquina mesmo boa!]
super-mega-princesas-da-neve [idem para as princesas]

Varinha:
tio Rex (T-Rex)
arco-ínis (arco-íris - "corrigindo" o Feitiço na sua versão desta palavra) 
bondon (bombom)

Feitiço (maior produtor, atendendo à idade):
aco-ínis (arco-íris)
o VD (o DVD)
pascina (plasticina)
cólânzes (collants)
estuir (destruir/construir, conforme der jeito)
Pifanana (Bom fim de semana)
julado (gelado)
dinóssaus (dinossauro)
diraussauros (dinossauro  - dito com mais cuidado)
cacas (casca)
páguétes (esparguete)
ágúte (iogurte)
poliça (polícia)
quesitos (esquisito)

Sou mesmo grande!

Palavras da Varinha, depois do banho e enquanto a ajudava a vestir-se:

"A mamã é a minha meia... A mamã é tudo: é a banheira, o espelho, ... [lista de objetos da casa de banho], a mamã é o planeta onde nós estamos!"

Eu já sabia (sei) que tinha (tenho) uns quilinhos a mais, mas não sabia que era tão grande assim!

Um jogo peculiar

Normalmente jogar às escondidas (em que se procuram pessoas ou objetos) envolve pelo menos duas pessoas, não é?

Não para o Feitiço. Estava eu ao computador, há bocado, quando ele começa a dizer que vai esconder o macaco (peça de Lego que aparece na foto de péssima qualidade).


Depois de o esconder, pergunta-me:

- Posso ir procurar o macaco?
Eu - Sim, claro! [aliviada por ele não querer que fosse eu a procurar]

Ri para dentro, pensando que era fantástico que ele escondesse e "procurasse" o macaco com um entusiasmo enorme.

O meu riso não durou muito, pois passado pouco tempo, o Feitiço volta ao pé de mim e diz:

- Mamã, ajuda a encontrar o macaco no quarto!

Levantei-me e fui ajudar, pensando que ele devia saber onde estava o boneco, mas que não conseguia chegar-lhe por alguma razão. Pensei mal!

Depois de muito procurar (e acreditem que me esforcei), perguntei:

- Mas tu sabes onde é que está o macaco?
Feitiço - Não! Vamos procurar...

Prosseguimos a busca na sala, que é onde se guardam os legos. Onde é que afinal estava o macaco?

Na caixa onde se põem todos os bonecos da Lego (animais e "pessoas")! Bom esconderijo, Feitiço! Fizeste de mim parva...

Vestígios de um doce ataque

A fotografia mostra o que resta de três ovos de chocolate que continham Smarties.


Sim, eram três. Sim, comi-os sozinha. Não, não comi os três no mesmo dia. Comi o primeiro anteontem e os outros dois ontem (praticamente de seguida). Não, não eram meus. Eram dos meus filhos. Não, não os comi por ser muito zelosa da saúde oral dos meus descendentes. Fi-lo por ser uma gulosa de primeira, por andar a "namorar" os ovos desde que foram oferecidos no Domingo de Páscoa (de cada vez que pegava num e o barulho dos Smarties se fazia ouvir, tornava-se um bocadinho mais difícil não investigar o assunto com mais profundidade), por pensar que comprava outros para substituir aqueles sem que ninguém desse conta disso... Errado! A gula e a preguiça andam de mãos dadas... sair de casa para comprar ovos de chocolate? Com este tempo antipático? Nããããão! "Pode ser que não reparem!", pensei (os ovos estão inacessíveis às crianças). Errado novamente. Porquê?

Porque ao jantar tomei a iniciativa de contar o que fizera. A Vassoura até me deu o desconto... a Varinha quis iniciar um choro sofrido (vulgo choro de birra), que me levou a dizer que qualquer intenção de comprar uns para substituir estava a desaparecer! O Feitiço já fora informado na véspera e não se mostrara nada incomodado (pela maneira como lhe disse, era como se tivesse utilizado um frasquinho de soro fisiológico, pois também sei ser maquiavelis verbalis). Se o Feitiço me tivesse dado uma "descasca" na véspera, provavelmente isso ter-me-ia travado ontem.

Nunca o saberemos, não é verdade?

terça-feira, 9 de abril de 2013

"Jardins du Monde"

Eu sou uma pessoa que gosta de se lavar com as próprias mãos e uso um gel duche de marca vulgar, por norma. Mas, tendo recebido estes dois objetos pelos meus anos, 


tenho-os usado e posso dizer que noto a minha pele mais macia... 

Mesmo que o efeito referido seja mais psicológico do que palpável, deixo aqui o meu obrigada à minha querida A.C., que foi quem mos ofereceu! :-)

O Dudu do Feitiço

Foi o Feitiço que fez este Dudu (do "Comboio dos Dinossauros" que dá na televisão), em JumpingClay. Teve ajuda, mas foi ele que fez - mesmo! Com três anos, não está nada mal!


Pedido de desculpa dos CTT

Há uns dias chegou pelo correio uma revista para o Gato Rogério. Não vinha dentro do plástico habitual, vinha noutro invólucro e acompanhada desta folha:


O corpo do texto é o seguinte (para o caso de não conseguirem ler na imagem):

"Informamos que durante o nosso processo de Tratamento / Processamento, a correspondência anexa foi inadvertidamente danificada.
Aproveitamos para apelar à sua compreensão para os possíveis transtornos que eventualmente tenhamos causado e apresentamos o nosso pedido de desculpa."

Percebe-se que o texto é "chapa 5", igual para todas as situações de "Correspondências Danificadas", mas compreende-se que assim seja, pois seria impensável escreverem um texto exclusivo para cada situação.

De qualquer maneira, ficámos bem impressionados com este procedimento dos CTT. Se houvesse respeito pelos utentes em todos os serviços, seria bom!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ora, bolas! (desilusão de uma gulosa)

No domingo passado recebemos esta caixa e 5/6 do seu conteúdo:


A sexta parte, ausente, foi comida por quem nos ofereceu. Eu gosto assim, sem cerimónias! E ficava a conta perfeita, pois cá em casa somos cinco, para cinco "fradinhos". Assim que recebi (a caixa foi-me entregue a mim), comi logo a minha parte. Era bom!

O Rogério comeu a sua quota parte ontem ao jantar ou hoje de manhã - ou levou-a para o trabalho, não sei. Só sei que se serviu.

Ficaram, portanto, três fradinhos, para as crianças da casa.

À boa da Bruxa Mimi, que conseguiu abster-se de devorar o que não lhe pertencia, restou oferecer ao Feitiço um "fradinho" a acompanhar um iogurte, ao lanche,  na esperança de que ele não gostasse e pedisse tostas ou bolachas em substituição. Nessa altura, faria o sacrifício de comer o "fradinho", para não se desperdiçar.

Esperança vã: o Feitiço comeu o iogurte, o "fradinho", uma tosta e uma fatia de queijo! Ora bolas!

Vou usar a mesma abordagem com as manas do Feitiço; pode ser que funcione com alguma delas! :-)

Quarto filho (um segredo bem escondido)

Para começar, o título é uma provocação! Não estou grávida, nem dei à luz uma criança às escondidas da minha família, ao nível da melhor telenovela sul-americana...

Este meu "quarto filho" tão-pouco é uma criança que eu trate como se fosse minha filha; aliás este meu rebento de criança tem pouco!

Trata-se de um "Filhote Pato", sendo eu a "Mãe Pata". Mas também não é um animalzinho de que cuido carinhosamente!...

É uma amiga de longa data, que me "adotou" como mãe apesar de não termos sequer meio ano de diferença de idades - tudo na brincadeira, claro!

Tínhamos, na altura, 18 e 17 anos (eu sou a mais velha), e nuns fantásticos dias que passámos no Algarve, na casa semi-habitável que os meus pais lá tinham (ainda têm a casa, mas depois de várias obras está 100% habitável!), por imaginação dela, criámos estas identidades que muito nos fizeram rir.

Estas personagens cresceram connosco, pois ainda assinamos "Mãe Pata" e "Filhote Pato" em muitas das mensagens que trocamos! Eu não sou "Mãe Pata" para mais ninguém, mas sei que esta minha amiga personifica o "Pato" noutros contextos. O que nunca esclareci é se anda a chamar "Mãe (Pata)" a outra! Não se diz que "Mãe há só uma"?

Mia #3

Ora aqui está a Mia no meio das flores, no bolo do 5º aniversário da Varinha.


Tenho orgulho neste resultado final, tanto da Mia, como do próprio bolo. É que, ao contrário de outras mamãs cujos blogues sigo, e que de vez em quando apresentam umas fotografias de iguarias feitas por elas e que considero dignas de livros de culinária, eu não sou experiente na cozinha (como aliás já tinha dado a entender aqui, embora subtilmente). Este é o único bolo que sei fazer, e só fiz o primeiro há alguns meses. 

Um dia destes vou aventurar-me num bolo diferente. Quando estiver (ainda) mais segura dos meus dotes de pasteleira, vou fazer um bolo (quem diz bolo, diz bolinhos, bolachas, ou biscoitos) com as minhas filhotas. Não quero que se tornem umas totós na cozinha, como a mãezinha delas. Nada como começar, em criança, meio a sério, meio a brincar! Ah, é verdade, só digo filhotas e não filhotes, porque o Feitiço ainda é pequenino e provavelmente aproveitarei a sesta dele para esta experiência a três. Mais tarde passarei a inclui-lo nestas atividades... pelo menos se quiser usufruir (leia-se: comer) dos resultados!

É dos carecas que ele fala mais #2

Como já vos tinha contado, o Feitiço anda numa maré de chamar careca a toda a gente. Agora, já não é só a toda a gente, é a tudo! 

Esta colher, por exemplo,


é a "colher verde, amarela e careca".

Os gatos da minha irmã, que são bem peludinhos, como é normal nos gatos, também não escaparam ao adjetivo favorito do Feitiço. De nada valeu argumentar que eles têm pêlos em todo o corpo...

Um dos tios do Feitiço, que também (como o pai do Feitiço) não tem cabelos em abundância no topo da cabeça, tendo sido alvo da expressão "Olá, tio careca!", tentou que o Feitiço percebesse que daqui a uns anos ele próprio, Feitiço, partilhará provavelmente do mesmo destino capilar, mas isso não deu em nada. O Feitiço quer lá saber do futuro! Ele gosta da sonoridade da palavra "careca" e vai usá-la até se cansar e passar a outra!

De qualquer maneira, ao despedir-se do Feitiço, que o brindou com "Adeus, careca!", o tio deu-lhe uma resposta do mesmo nível: "Adeus, futuro careca!"

Tenho a impressão que o vocábulo "careca" ainda vai dar muito que falar...

Publicações mentais

Durante este fim de semana fartei-me de publicar posts... mentalmente! Era a gracinha do Feitiço, o reencontro com amigas que não via há longos meses (anos, algumas), o convívio em família, a fotografia do bolo com a Mia no meio das flores, o bom serviço dos CTT, etc e tal.

Pois, posts mentais não alimentam blogues... Tenho de arranjar tempo (correção: não tenho de arranjar tempo, tenho de reorganizar o meu tempo) para escrever todos os posts que rascunhei mentalmente. Fica prometido que o farei!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Amor(es) possessivo(s)

Neste post contei um diálogo que se passou entre mim e o Feitiço, no fim da sesta, sobre quem é que gostava muito dele.

Mais tarde, depois do banho, não sei bem porquê (possivelmente porque queria uma resposta diferente, embora estivesse convencida que o Feitiço, "topando-me", diria exatamente a mesma coisa), voltei ao assunto, acrescentando um possessivo "meu".

Eu: Sabes quem é que gosta muito do meu Feitiço?
Feitiço: É a minha Mimi. [utilizando o meu nome verdadeiro]

Está muito certo: se ele é "meu", eu também sou "dele"! Mas achei curioso ele ter usado o meu nome em vez de  "É a minha mamã.". Acho que o Feitiço quis dar-me uma resposta à altura e conseguiu!

Mia #2

Ontem terminei a Mia (falei dela aqui). Finalmente! Está um bocado escanzelada, coitada, e o cabelo sofreu um bocado ao juntar a cabeça ao corpo, mas, no geral, ficou gira, na minha opinião.

Deixo-vos duas imagens da Mia da televisão, a original, e uma da Mia que fiz em JumpingClay. Que tal?



Depois tirarei fotografia ao bolo com a Mia rodeada de flores (também feitas em JumpingClay) e postarei para verem. Nessa altura poderão dizer o que acham de todo o arranjo... :-)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Palavras à moda deles

Todas as crianças passam por aquela fase em que dizem tudo, mas muitas coisas dizem mal, acho eu. As minhas não são exceção.

O Feitiço corta muitas palavras, numa perspetiva economicista, mas agora, que quero enumerar, só me lembro de uma:
"máqui" em vez de máquina.

Também recria palavras, em maior ou menor grau:
"macosa" é cor-de-rosa;
"fantamas" é fantasma (singular);
"contador" é computador.

A Varinha, mais crescida, ainda se atrapalha às vezes:
"quistório" é o escritório;
"comptador" é "computador.

A Vassoura, ainda mais crescida, de vez em quando diz:
"númaro" em vez de "número".

A lista seria maior se eu registasse tudo quando era dito, logo que era dito, mas é óbvio que não o consigo fazer, ... infelizmente!


Amor-próprio

Quando estava a vestir o Feitiço, depois da sesta, em clima de cumplicidade a dois, fiz-lhe uma pergunta:

- Sabes quem é que gosta muito de ti?
Feitiço: Sei.
Eu: Quem?
Feitiço: Eu.

Ainda tentei que ele dissesse, a seguir, outra pessoa que também gostava dele (afinal de contas digo-o tantas vezes!), mas não fui bem sucedida.

Mas há aqui um ponto muito positivo: o Feitiço gosta muito de si e não se esquece disso! :-)

Um mês!

O blogue faz hoje um mês. Para já, vou continuar a escrever nele. Gosto.

E é este o resultado do balanço, em dia de pouca inspiração!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mia

"Mia" é um título um tanto vago...

Neste caso, "Mia" é o nome da personagem principal de uma série de desenhos animados/pessoas de carne e osso que dá na televisão. E por que é que a Mia tem direito a ser também o centro deste post?

Porque eu deveria estar a concluir uma Mia em JumpingClay (ver este vídeo sobre a JumpingClay se ainda não sabe nada sobre esta revolucionária plasticina) para decoração do bolo de anos da Varinha e... não estou!

Já não falta muito, mas como tenho outros afazeres igualmente urgentes, talvez seja boa ideia, depois de publicar este importantíssimo (!!!) post, largar a internet e o computador e pôr mãos à obra!

Quando a Mia estiver pronta (e há de estar a tempo), publicarei uma fotografia dela. Fica prometido. "E o prometido é devido", já canta o outro...


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Bela peça

Depois de ouvir várias queixas "O Feitiço tirou-me as peças [de Lego] que eu precisava", "O Feitiço destruiu a minha construção" e de conseguir acalmar os ânimos dos meus três bruxinhos, acabei por ficar alguns momentos na companhia do Feitiço. Tentei ajudá-lo a juntar umas peças de difícil encaixe.

Feitiço: Não. É esta peça!
Eu: Tu é que és uma bela "peça"!...
Feitiço: Não! Sou uma criança!

E é mesmo. Uma bela criança!